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Forcri reforça opinião favorável à privatização do trecho sul da 101

Segundo o presidente Donato Moro, foram feitos estudos para determinar o apoio às quatro praças de pedágio
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 13/01/2020 - 07:56 Atualizado em 13/01/2020 - 07:59

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O presidente do Fórum das Entidades de Criciúma (Forcri), Donato Moro, alega ter estudos para defender a instalação das quatro praças de pedágios no trecho sul da BR 101. A organização pediu pela não judicialização do assunto, mesmo após uma audiência pública, realizada em novembro, solicitar o processo na justiça para barrar a medida determinada pelo governo federal.

"Pode ser uma atitude antipática de nossa parte e contrária ao clamor que vem das ruas, mas não, foi uma decisão muito bem embasada e estudada. Foi feito um amplo debate, um estudo do edital e também de uma manifestação técnica. Houve três audiências públicas, nesse momento que deveriam ter feito a ponderação da comunidade sobre valor e número de praça de pedágio. Esse processo cumpriu todo o rito no trâmite, teve a transparência necessária. Estamos há praticamente oito anos transitando pela 101 sem pagamento de pedágio e o atual estado de conservação da rodovia nos deixa preocupados, precisa de reparos urgente", afirmou Donato no Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Lideranças políticas do Sul catarinense ameaçam a judicialização pelo menos desde novembro. Recentemente, a deputada Geovania de Sá reforçou a insatisfação com a medida, dizendo que as audiências públicas sobre o tema "pareciam faz de conta".  No entanto, para o Forcri, não haveria orçamento do Dnit para fazer a manutenção da rodovia. 

"O orçamento do Dnit para todas as rodovias é de R$ 400 milhões em Santa Catarina. Em 2020, para as obras de infraestrutura, apenas R$ 120 milhões. O Dnit não possui condições financeiras de realizar a manutenção no trecho. Essa falta de manutenção poderá aumentar a insegurança e os índices de acidentes do trecho sul, compremetendo a fluidez desse corredor importante". 

O trecho entre Passo de Torres e Florianópolis, que atualmente tem uma praça de pedágio, passará a ter cinco. O edital de concessão publicado pelo governo federal prevê a administração de 220 quilômetros da rodovia à iniciativa privada pelos próximos 30 anos, com instalação dos pontos de cobrança com tarifa máxima de R$ 5,19. A expectativa de Donato, no entanto, é de que esse valor possa ser até 20% mais baixo, devido à modalidade de concorrência.

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