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Estudantes e professores universitários produzem máscaras de proteção com tecnologia 3D

Desde a segunda-feira, eles imprimem os equipamentos
Por Redação Florianópolis, SC, 28/03/2020 - 14:13 Atualizado em 28/03/2020 - 14:17

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As universidades catarinenses paralisaram as atividades como medida para evitar a propagação da Covid-19. Mas nem por isso alunos e professores deixaram de trabalhar ou elaborar soluções para o combate à pandemia. É o que tem feito Gabriela Chicarelli, estudante de Design de Produto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde a última segunda-feira, 23, junto com colegas e professores, a jovem está imprimindo com tecnologia 3D máscaras plásticas de proteção que serão usadas por motoristas e garis. A intenção é produzir nos próximos dias cerca de 1200 itens.

Atuando para desenvolver os modelos e ajudando na coordenação da equipe, a professora do curso de Design de Produto da UFSC Regina Trevisan Pupo organiza todos os trabalhos virtualmente. Tudo é feito de maneira remota e com equipamentos de impressão em 3D que possam ser usados em casa. O objetivo é dar conta de produzir 200 máscaras por dia com ajuda de voluntários, alunos e professores do Laboratório de Prototipagem e Novas Tecnologias Orientadas ao 3D, o Pronto 3D.

O estopim para iniciar os trabalhos foi a constatação de Regiane de que a maiorias das máscaras produzidas por outros laboratórios eram direcionadas para as unidades de terapia intensiva (UTIs) e centros cirúrgicos. Ela percebeu que outros profissionais também precisariam de equipamentos próprios, como motoristas e garis. “Ninguém estava fazendo para eles. Eles também precisam de proteção”, justificou a professora.

Laboratórios Pronto 3D em SC são criados com recursos da Fapesc

Em 2013, quando Regiane planejava instalar um laboratório de prototipagem para impressão em 3D, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) foi uma das grandes apoiadoras dessa iniciativa inédita nas universidades. Tanto que a fundação, hoje vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, contribuiu para a expansão do projeto para instituições de ensino de outras três cidades: Criciúma, Chapecó e Lages.

A Fapesc destinou recursos para a compra de impressora 3D, máquina de corte a laser e máquina CNC (também para produção de modelos), além de treinamento dos profissionais. Assim começou a operação das primeiras fábricas digitais em Santa Catarina.

Tags: coronavírus

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