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Empresários fazem projeções econômicas para 2018

Programa Adelor Lessa trouxe cinco empresários que falaram sobre suas expectativas para o ano que começou (Áudios)
Por Redação Criciúma - SC, 15/01/2018 - 13:16 Atualizado em 15/01/2018 - 14:59
(foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)
(foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)

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O ano de 2018 mal começou e já traz grandes expectativas. Um ano de eleições e de projeções para o cenário político, mas também um ano de perspectivas para a economia. Hoje, o Programa Adelor Lessa trouxe cinco empresários de diferentes áreas de atuação, que opinaram sobre o que se pode esperar para este importante ano.

Confira:

Ricardo Faria

“Tem um fator positivo e nós temos três pontos de interrogação. Isso aí nos coloca num outro cenário de crescimento. O fator positivo é que está havendo desde o final do ano passado, uma corrida de commodities, o que faz com que a nossa balança comercial seja favorável. O primeiro ponto de interrogação é o dia 24 de janeiro, que a gente tem o julgamento do Lula e se for mantida a condenação é um cenário econômico muito favorável. A outra interrogação é em fevereiro, quando a gente tem marcada a Reforma da Previdência. Aí tem outro ponto, que tivemos uma nota rebaixada, o que significa credito mais caro para as nossas empresas. Quando temos um credito rebaixado a dívida que a empresa toma no mercado internacional fica mais cara. O terceiro ponto de interrogação é a eleição. Se o Brasil tiver juízo, aí pode ter certeza que teremos um cenário positivo tanto de 2018, quanto 2019 e 2020. Teremos um crescimento de 5% nos anos seguintes e para esse ano será 3%. A gente ficou muito pra trás. O mundo cresceu nos últimos anos e ficamos para trás”

Guilherme Balsini

“Estamos focando mais no mercado nacional. Lemos muito sobre a questão do PIB que está alinhado com o que o Ricardo Faria colocou, um crescimento de 3% para 2018. Tem tudo para que 2019 e 2020 serem anos melhores. A taxa de juros caindo fazem com que tenha mais recurso no mercado, fazendo com que tenhamos mais empresas surgindo no mercado. A inflação está controla, mas acreditamos que vai ter uma pequena alta. E o desemprego começou a cair no fim de 2017. Acreditamos que a questão da economia começou a melhorar no fim do segundo semestre de 2017. Claro que agora temos a eleição para presidente em 2018 e acho que a projeção no fim do ano comece a esfriar. Acreditamos que o ano de 2018 vai ser muito bom e esperamos que seja feita uma boa escolha para presidente. Acho que aprovando a Reforma da Previdência vai fazer crescer a economia e a Reforma Trabalhista ajudou em alguns pontos. Mas depende muito dos fatos políticos que vão influenciar bastante a nossa economia. Acho que 2018 tem tudo para ser um ano melhor que 2017, principalmente no primeiro semestre, mas depende muito do voto nas eleições”

Walter Ghislandi

“Temos que bater palmas para o setor agrícola brasileiro que conseguiu segurar a inflação. E muitos produtos tiveram deflação, por isso essa queda significativa. Neste ano, a oferta continua sendo muito boa, mas os grandes protagonistas do ano serão os empregos. Todas as empresas abrem om ano com uma perspectiva de contratação maior. Elas olham para frente e isso significa contratar. Os números são muito bons. A gente tem mantido contato com os nossos fornecedores que trabalham com tendências do mercado como um todo e eles nos trazem uma projeção muito boa”

Cide Damiani

“Eu vejo que em 2018 a tendência é de ser um ano para a gente começar a pensar nos investimentos que já tivemos no último trimestre de 2017, que foi um trimestre com as coisas indo pelo caminho e vendo uma luz no fim do túnel. A nossa política vai passar agora pelo julgamento do ex-presidente Lula e, a partir daí, se desenha o cenário para a próxima eleição. Eu penso que, dependendo do comando do país, ganharemos uma credibilidade. É o que todos os empresários estão buscando. O governo tem que dar exemplo para empresariado. Eu penso que 2018 vai ser um ano de boa recuperação. Eu acho que a Reforma da Previdência é necessária, mas precisamos focar em uma Reforma Tributária e eu acho que o governo faz gasto e quem paga a conta é o empresariado. Precisamos planejar e tirar aquilo que está engavetado para coisa funcionar. E também diria que, pelo começo do ano, não dá pra se dizer que está bom, mas tudo indica que devemos fechar legal. Tudo indica que este ano será bem melhor que o ano passado, pelos números”

Anselmo Freitas

“É muito difícil falar em motivação em um país que todos os dias passa por indefinições. Por isso, eu sempre penso que o empresariado é dotado de um brilho enorme nesse país. Nós acreditamos sempre que vai ser melhor. Nós investimos, vamos abrindo caminhos, abrindo estradas. Temos a Reforma Tributária que é muito importante. Hoje as empresas tem um custo enorme para a alimentar o setor tributário. Não gosto de falar no setor macro, mas a gente sempre procura olhar para dentro da própria empresa. A gente prevê um crescimento para 2018 e com isso esperamos que este ano seja bem melhor que 2017”

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