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Empreendedorismo feminino: do jornalismo aos negócios

No Projeto Elas, a jornalista e empresária, Andressa Fabris, fala sobre a transição
Por Vitor Ávila 20/04/2024 - 08:44
Foto: Giovana Bordignon/4oito
Foto: Giovana Bordignon/4oito

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O jornalismo nem sempre andou junto com o empreendedorismo. Em Santa Catarina, há algum tempo, não era comum ver os profissionais da área abrirem um negócio relacionado à comunicação. Mas atualmente já existem exemplos de sucesso no setor, como é o caso da jornalista e diretora da Alfa Comunicação e Conteúdo, Andressa Fabris. Em entrevista à Rádio Som Maior, no Projeto Elas, contou um pouco da sua história e deu dicas para novas empreendedoras.

Segundo Andressa, quando chegou em Criciúma, não haviam agências de comunicação registradas presentes na região. "Nós criamos em 1994 a Epa Comunicação, foi a primeira agência formal de assessoria de imprensa da cidade. Não era comum vermos esse tipo de negócio por aqui, até em Florianópolis são poucas as empresas com 30 anos de funcionamento na área", contou.

Ao longo do tempo as empresas do estado se abriram para a terceirização dos serviços de comunicação, dando margem cada vez maior para a criação de novos negócios na área. "O desenvolvimento da indústria e também o crescimento na área da tecnologia, faz com que cada vez mais se torne necessário o trabalho da imagem do ponto de vista coorporativo e institucuional, com assessoria de imprensa, parte digital e comunicação interna", ressaltou Andressa.

De jornalista a empresária 

De acordo com a diretora, a transição para o empreendedorismo é desafiadora. "A mudança da mentalidade de uma jornalista para empresária é difícil, porque é necessário entender que se tivermos diretamente envolvidos na operação, como de costume, podemos atrapalhar o negócio. Como gestão, é preciso ver de fora, pensar em estratégias e cuidar dos relacionamentos, que é parte fundamental na prestação de serviços", frisou.

Atribuir as qualidades adquiridas no jornalismo ao mundo coorporativo pode se tornar o diferencial, na avaliação da empresária. "Temos que enxergar o nosso valor e observar novas possibilidades. Às vezes, ficamos presos a um estigma de que jornalista não pode ganhar dinheiro e perdemos a chance de olhar as coisas de modo diferente e entender o impacto que o nosso trabalho comunicativo pode gerar financeiramente, se buscarmos essa via empresária", explicou Andressa.

Confira a entrevista:

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