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Em oito meses, 29 pessoas foram presas em operações de combate à corrupção em SC

Dados da Polícia Civil, divulgados nesta terça-feira (10) revelam também aumento de 60% nos valores apreendidos

Por Fernanda Zampoli Criciúma, 10/09/2024 - 12:21 Atualizado em 10/09/2024 - 14:50
Foto: Geórgia Gava/4oito
Foto: Geórgia Gava/4oito

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Apenas nos primeiros oito meses deste ano, as Delegacias de Combate à Corrupção realizaram 30 operações policiais para o cumprimento de 288 mandados de busca, em 41 municípios catarinenses. Essas ações resultaram na prisão de 29 pessoas e no afastamento de 26 agentes públicos. Os impressionantes números pertencem a um balanço da Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (CECOR), divulgado nesta terça-feira (10). Em valores apreendidos, a soma é de R$ 10,5 milhões e se comparados ao montante apreendido em 2023, que foi de R$ 6,6 milhões, houve um aumento de 60%. Percentual que chama ainda mais atenção se a referência for 2022, com R$ 230 mil, com salto de mais de 4mil%. "Certamente um ano histórico, que demonstra a força e maturidade da Polícia Civil em tão importante missão, que é o combate à corrupção”, pontuou o coordenado da CECOR,  delegado Gustavo Muniz.

Com a operação deflagarada na manhã desta terça-feira (10) na prefeitura de Forquilhinha, o número de operações alcança 30 em 2024, quase quatro vezes maior, comparado com 2022 que foi de oito.  "A gente tem que combater a corrupção garantir que o recurso público seja devidamente aplicado e via de regra criminoso não gosta da atuação da polícia do Ministério Público e do Poder Judiciário porque a polícia vai indiciar o Ministério Público vai denunciar o judiciário vai julgar e condenar então, via de regra uma crítica com relação à atuação da polícia quando ela atinge quem pratica a corrupção e a gente vai continuar trabalhando independentemente de qualquer coisa. Eu sempre saliento que a corrupção acontece antes, durante e depois das eleições e muitas vezes durante as eleições elas se intensificam porque é necessário dinheiro para movimentar a máquina política. Então a gente tem trabalhado incansavelmente, vai continuar fazendo as operações, batendo recordes de bloqueio de dinheiro e indiciamentos", destacou, o Delegado Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.

Ouça o que disse o Delegado Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, no programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior:
 

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