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Eduardo Moreira explica decretos de fim de mandato e benefícios fiscais

Ex-governador concedeu entrevista exclusiva ao Programa Adelor Lessa e disse que Moisés sabia de tudo
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 06/03/2019 - 08:17 Atualizado em 06/03/2019 - 08:43
(foto: arquivo 4oito)
(foto: arquivo 4oito)

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O governador Carlos Moisés sabia de todas as medidas tomadas por Eduardo Pinho Moreira após as eleições de outubro. “Claro que sim. Todos os meus atos eram comunicados ao governador Moisés. Não apenas isso, como a retirada daquele projeto do transporte público em Florianópolis. Natural, ele ia assumir e as medidas atingiriam o governo dele”, confirmou o ex-governador em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

Eduardo Moreira falou sobre as declarações do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, que na Assembleia Legislativa falou sobre “benefícios de gaveta”. De acordo com o ex-governador, é humanamente impossível saber de tudo o que acontece na pasta, ainda mais que essa situação vem desde 1993. Moreira disse ainda que a Secretaria da Fazenda está em boas mãos.

“São setores, são benefícios para setores específicos, alguns geravam empregos e outros não. Os benefícios fiscais devem existir para gerar benefícios ao Estado. Um exemplo foi o fechamento de uma grande empresa em Morro Grande, que tinha o benefício, quando fechou a unidade, tinha que perder, mas não perdeu o benefício”, explicou.

De acordo com Eduardo Moreira, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira foi “um grande incentivador da abertura dos portos catarinense”. Esse tipo de benefício teria passado por governos de diferentes partidos. Em 2018, quando assumiu a Casa d'Agronômica, Moreira passou a regularizar a situação, por meio de decretos que vencem em 2019.

“No fim do ano nós retiraríamos os benefícios que estavam de forma irregular, atendendo ao pedido do Ministério Público de Santa Catarina e do Tribunal de Contas. O único erro nisso tudo, é que no início de janeiro era para ter sido apresentado na Assembleia Legislativa a questão da cesta básica, então os deputados podem regularizar essa situação”, afirmou.

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