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É hora de pensar na volta às aulas

Pais vão em busca do material escolar, enquanto obras e reparos são realizados nas escolas da região
Por Bruna Borges Criciúma, 09/01/2019 - 09:37
Daniel Búrigo / A Tribuna
Daniel Búrigo / A Tribuna

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O réveillon mal passou e o Carnaval é só em março, mas fevereiro ainda reserva uma data importante para a maioria das famílias brasileiras. Está marcado para o próximo mês o período de volta às aulas e a movimentação para deixar tudo pronto já começou.

Ontem, na primeira terça-feira útil do ano, a Débora Fernandes aproveitou uma folga que ganhou no trabalho e foi com a filha, Maria Laura, para o Centro de Criciúma garantir os materiais escolares da menina que vai para o quinto ano do Ensino Fundamental. 

“Eu sempre deixo para a última hora, mas esse ano consegui essa folga e aproveitei para adiantar. É muito bom vir assim cedo porque a gente evita a correria, quando eu vinha mais perto do início das aulas a loja estava sempre cheia”, comenta Débora.

Com a lista de itens em mãos, a mãe foi às compras e conta que não se assustou com os preços. “Fiz o orçamento aqui mesmo na primeira loja e já vou comprar aqui porque achei que está bom”, declara Débora. 

Atrasados terão menos opções

Apesar do grande movimento já registrado desde o fim de 2018 e começo deste ano, a gerente de papelaria, Maria Aparecida Patrício, comenta que quando o período letivo se aproxima é que os corredores ficam mais lotados. “A volta às aulas é o nosso segundo Natal”, compara a gerente.

 Ela comenta que aqueles que estão se adiantando nas compras conseguem obter algumas vantagens. “É melhor vir agora, porque o movimento é menor, mas também porque, conforme o tempo vai passando, vai diminuindo o número de itens à disposição. Apesar de que nós temos um mix de produtos bem grande, mas quem vem mais cedo encontra maior variedade”, explica Maria Aparecida. 

A Débora, que esse ano foi mais cedo garantir o material escolar da filha, reparou a diferença. “As opções que eu encontrei aqui são bem maiores do que as que eu encontrava quando fazia as compras mais tarde”, confirma.

Pesquisa do Procon 

Para ajudar aqueles que ainda não adquiriram os itens, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma divulgará nos próximos dias uma pesquisa preparada especialmente para o tema.

“Começamos hoje (ontem) a coletar os dados e vamos terminar nos próximos dias. Nós temos sete lojas em Criciúma que vendem esse tipo de produto e todas elas serão pesquisadas. A nossa lista conta com 35 itens”, afirma o coordenador do Procon, Gustavo Colle. “E nesse ano nós vamos divulgar as lojas e os preços de cada uma, até para ter uma resolutividade para o consumidor que vai fazer a sua escolha”, complementa Colle.

Escolas recebem obras e reparos

Não são apenas os pais e alunos que se preparam para retornar à rotina em 2019. As escolas que irão receber os estudantes daqui a pouco mais de um mês também estão no período de deixar tudo em ordem. 

Segundo a secretária municipal de Educação de Criciúma, Roseli de Lucca, muitas unidades da rede municipal de ensino estão recebendo reparos desde que as aulas encerraram em 2018. “Temos escolas em que os telhados estão sendo reparados, algumas também vão receber nova pintura”, comenta a secretária.

Uma das novidades desse ano na rede pública municipal é a inclusão da Escola Luiz Lazzarin, no Rio Maina. Até o ano passado a unidade era estadual, mas foi solicitada pela Prefeitura que, agora, é a responsável pelo colégio. “Agora ela já é do município, já estamos com a chave em mãos”, garante Roseli. Para receber os alunos, a unidade passará por algumas reformas. “Os construtores já estiveram lá avaliando o que precisa ser feito e as obras devem começar em breve”, afirma. 

Ampliação na Vila Francesa

Outra unidade municipal que está em obras neste período é a Escola Professora Maria de Lourdes Carneiro, na Vila Francesa. Os operários trabalham em ritmo acelerado para deixar prontas três novas salas de aula.

“Essa é uma escola bilíngue, em que nós temos os alunos surdos, e até então ela ia apenas até o quinto ano do Ensino Fundamental. Mas, para que esses alunos não precisem trocar de escola, nós decidimos construir essas salas de aula e ampliar a oferta de aulas até o nono ano”, declara Roseli. 


 

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