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"E agora, Maria?" discute a violência contra mulher

Ação é dividida em dois grupos e ocorre mensalmente, visando identificar os casos de violência
Por Redação Criciúma, SC, 31/10/2019 - 21:11
Divulgação
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A autoestima e a prevenção da violência contra a mulher são assuntos debatidos no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Vila Miguel. Idealizada em 2018, a oficina "E agora, Maria?", busca identificar os casos de violência e trabalhar as formas de prevenção e empoderamento feminino. A ação ocorre mensalmente, com duração de aproximadamente 1h e é dividida em dois grupos. Um deles é realizado toda última terça-feira do mês, no Cras de Vila Miguel e o outro, é toda última quinta-feira do mês, no salão de festas da igreja católica do bairro Wosocris.

"Acompanhar essas mulheres é de extrema importância. A assistência social precisa perceber os riscos e proporcionar espaços para o fortalecimento de vínculos e encaminhamentos mais precisos", enfatiza o secretário de Assistência Social e Habitação, Paulo César Bitencourt.

A oficina surgiu a partir de atendimentos individualizados realizados pelo serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), de onde surgiu uma alta demanda de violência doméstica. "Foi aí que começamos a pensar. Algumas mulheres conseguem identificar o que é violência e outras diziam sofrer, só que não identificando como violência. Com isso, surgiu a ideia do grupo, para puxarmos essas mulheres para terem uma troca de vivências e para que possamos mostrar as suas formas de identificação e prevenção", explica a técnica do Cras Vila Miguel e idealizadora do projeto "E agora, Maria?", Graziela Costa Lourenço.

Cerca de 30 mulheres participam efetivamente das reuniões. "Esses encontros contribuem muito com nosso dia a dia. Muitas vezes a gente fica abatida, até pelo fato de sermos gordas, por nos comparar com as pessoas e vermos que não estamos encaixados em um padrão. Quando chegamos aqui eles dizem que temos que ser feliz e nos amar do jeito que somos e isso é algo que precisamos ouvir", conta uma das participantes, Nereci Costa Maria.

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