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Dólar fecha próximo da estabilidade, mas volta a bater recorde

Euro comercial supera R$ 5 pela primeira vez
Por Redação Criciúma, 03/03/2020 - 08:13 Atualizado em 03/03/2020 - 08:14
Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil

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Em meio ao receio de uma recessão global provocada pelo novo coronavírus, o dólar subiu e voltou a bater recorde nominal desde a criação do real. O euro superou a barreira de R$ 5 pela primeira vez, mas recuou no fim do dia. A bolsa, no entanto, continua a recuperar-se e subiu pela segunda sessão seguida.

Em alta pela nona sessão seguida, o dólar comercial encerrou esta segunda-feira, 2, a R$ 4,48, com alta de 0,13%. Desde o começo do ano, a moeda acumula valorização de 11,81%. O euro comercial também fechou com recorde. Depois de ultrapassar os R$ 5 várias vezes ao longo do dia, a divisa encerrou a segunda-feira vendida a R$ 4,99, com alta de 1,12%.

O mercado de ações teve um dia de recuperação. Em alta pela segunda sessão seguida, o índice Ibovespa encerrou a segunda-feira aos 106.625 pontos, com alta de 2,36%. O indicador alternou altas e baixas durante a manhã, mas consolidou os ganhos durante a tarde. Na sexta-feira, 28, o Ibovespa chegou a operar abaixo de 100 mil pontos por alguns minutos.

A pressão foi muito grande para o mercado na última semana. Foram aproximadamente R$ 400 bilhões de perda em valor de mercado para as ações das empresas brasileiras.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Na segunda-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu, de 2,9% para 2,4%, a previsão de crescimento econômico mundial para 2020 em decorrência da doença.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas por causa da interrupção da atividade industrial na China, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricar e montar produtos. A desaceleração da China, segunda maior economia do planeta, também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.

 

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