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Diretora de Negócios da Nokia aborda oportunidades a serem exploradas a partir do 5G

Vanessa Vieira instigou participantes a imaginarem as novas possibilidades que se avizinham com a nova tecnologia
Por Redação Criciúma, SC, 28/10/2022 - 09:57 Atualizado em 28/10/2022 - 10:05
Foto: Mayara Cardoso/ Agecom
Foto: Mayara Cardoso/ Agecom

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Desde a possibilidade de comunicação via linhas telefônicas, passando pelas mensagens de texto até a intensa conexão oportunizada em todo o mundo por meio da tecnologia, a trilha de oportunidades abertas a partir dos avanços da tecnologia, especialmente da internet, foram assuntos, na noite desta quinta-feira (27), na palestra proferida pela a diretora de negócios da Nokia, Vanessa Vieira. A convidada integrou uma das principais atividades da intensa programação da 13ª Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc.

A abordagem da temática em alta em todo o país chamou a atenção de acadêmicos da Unesc, professores, visitantes e da comunidade externa, que assistiu atenta a abordagem intitulada como "5G no Brasil: O Olhar da Nokia Sobre o Cenário".

Na bagagem trazida do Rio de Janeiro, de onde traz uma vasta experiência no universo da tecnologia, Vanessa fez questão de desmistificar ideias em torno do 5G e exemplificar a forma com que a este novo passo dado significa parte expressiva em um cenário de revolução industrial.

"Nós estamos fazendo parte da história. Vamos poder falar para nossos netos que participamos da chegada do 5G. Para se ter ideia, o autor Henrik von Scheel, responsável por cunhar o termo 'quarta revolução industrial' para o momento em que estamos vivendo, define esta situação como a maior mudança tecnológica, de estrutura e complexidade que já vivenciamos nos últimos 250 anos, ou seja, algo sem precedentes", pontuou.

Falar sobre isso e oportunizar a troca de experiências com a palestrante, especialmente no maior evento acadêmico institucional, para a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão da Unesc, Gisele Coelho Lopes, é mostrar para toda a comunidade a importância da participação da Universidade em momentos decisivos da história em nome do desenvolvimento, assim como vem fazendo ao longo de sua existência oportunizando aperfeiçoamento e compartilhamento de conhecimento.

"A ciência, a tecnologia e a inovação têm espaço muito importante na nossa Instituição. Somos uma Universidade Comunitária, estamos muito bem colocados nos principais instrumentos avaliativos do país e estamos entre as cinco universidades não estatais mais empreendedoras do país. Isso diz muito sobre o valor que essas temáticas têm em nosso universo e de que forma que abordagens como esta conversam com nosso público", destacou. 

Mudança muito além da conectividade dos smartphones

Mesmo com o assunto em alta em todo o Brasil, conforme Vanessa, poucas são as pessoas que conhecem verdadeiramente o tema e entendem as proporções que a chegada da tecnologia irá trazer. "O 5G não vai mudar só seu celular. Por enquanto essas mudanças vão ser simples, é claro, mas com o tempo vão mudar padrões. Este momento é uma jornada e não uma única virada de chave a partir da qual muda tudo de uma única vez. Eu sei que às vezes é difícil entender e imaginar, mas posso dizer que lá na frente vamos ter tudo transformado a partir das possibilidades disponíveis neste novo passo dado", acrescenta ainda a palestrante.

O resultado dos dados apresentados no evento, assim como das informações sobre a atuação da Nokia no cenário da tecnologia, conforme a assessora de Inovação e coordenadora do Unesc Connect, Jaqueline Bitencourt Lopes, despertaram o interesse do público presente. "As expectativas já eram altas e foram ainda superadas com o que pudemos ouvir nesta noite. Um conteúdo realmente rico, sobre um assunto que envolve a todos e que abre muitas portas para a inovação. A Vanessa apresentou tudo de forma didática para que, mesmo aqueles que não são da área, conseguissem visualizar um pouco esse universo, abordando, ao mesmo tempo, temas muito presentes em nosso hub", avaliou.

Presidente global da Cufa, Preto Zezé, fala sobre afroempreendedorismo

Uma das vozes mais relevantes do movimento negro do Brasil, o presidente global da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, marcou presença na Unesc durante a tarde desta quinta-feira (26/10)  para um bate-papo sobre afroempreendedorismo. O líder da organização não-governamental com atuação em mais de cinco mil comunidades brasileiras e mais 15 países compartilhou experiências e ensinamentos com o público presente na atividade que integrou o quarto dia da Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Universidade.

Preto Zezé enalteceu que na realidade do negro e da negra do Brasil, antes de tudo há a necessidade de se separar o empreendedorismo e a precarização do emprego, realidade vivida por milhares de pessoas que precisam dedicar longas horas de trabalho para conseguir sobreviver. No posicionamento do empreendedorismo como criação de novos negócios, ele enalteceu que a educação é a maior plataforma de mobilidade social. "Mesmo com estudos, crescer não está sendo fácil. Vivemos numa realidade em que o racismo é procedimento, está disseminado em toda a sociedade e precisamos entender como as coisas funcionam para ocupar o lugar que o país nos deve", afirmou.

Educação financeira, na avaliação do palestrante, também consiste em uma necessidade grande para o crescimento sustentável dos afroempreendedores. "Esse meio tem muitas palavras e burocracias que nos distanciam desses conhecimentos. É muito importante para a vida saber sobre crédito, financiamento, compras à vista e a prazo, assuntos básicos, mas que não são ensinados nas escolas", pontuou.

As experiências empreendedoras da Cufa em diversas favelas promoveram soluções e oportunidades para as pessoas, atraindo grandes marcas como Natura, O Boticário e Amazon. "Estamos nos movimentando sempre procurando resolver as necessidades das pessoas. Um dos exemplos foi entender que muitos moradores gostam de fazer compras online, mas apenas 56% deles recebiam as mercadorias. Entendendo o sistema, fundamos uma empresa de entregas, atendendo a esse mercado, dando oportunidade às pessoas", relatou.

A palestra teve a organização da Unesc, por meio da Reitoria, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas e do hub de inovação Unesc Connect.

Áreas de proteção e baleias francas em pauta durante Semana da Ciência e Tecnologia

Características, curiosidades e preservação das gigantes e encantadoras baleias francas foram pauta de uma palestra online na noite de quinta-feira (27/10), durante a Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Unesc. No evento, a chefe da APA Baleia Franca, Renata Daniella Vargas, falou sobre as unidades de conservação e sua importância, os desafios e o quanto elas representam para a preservação da natureza. Acadêmicos e professores assistiram à palestra, perguntaram, tiraram dúvidas e enriqueceram o debate.

Renata explanou que a área de preservação a qual gerencia fica localizada no litoral Sul de Santa Catarina e foi criada em setembro de 2000. Ela possui um total de 156 mil hectares, 130 quilômetros de costa marítima e abrange nove municípios, de Florianópolis até Balneário Rincão. "Em sua rota reprodutiva, as baleias passam pela nossa região entre os meses de junho e novembro. É um trabalho importantíssimo, que protege, na principal área de reprodução do litoral brasileiro, estes animais tão singulares e, infelizmente, tão ameaçados", evidencia ela.

Na oportunidade, a palestrante explicou, ainda, que os objetivos da área de conservação ambiental vão muito além da proteção às baleias. "Com o trabalho desenvolvido, promovemos o ordenamento do uso e ocupação do solo, asseguramos a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, protegemos a diversidade biológica, fortalecemos políticas de conservação do patrimônio cultural relacionados, principalmente, à cultura açoriana e à pesca artesanal, entre outros", fala, ao complementar: "a APA ajuda a proteger um conjunto muito importante de ambientes naturais, alguns extremamente frágeis".

Os desafios do trabalho e a conscientização dos moradores também estiveram em pauta. De acordo com Renata, desmatamento, sobrepesca, fragmentação de habitats e desagregação ambiental são alguns dos obstáculos enfrentados. "Outra questão é que ainda encontramos, mesmo após 22 anos de trabalho, pessoas que insistem em encostar, velejar com as baleias, nadar próximo a elas. É essencial seguir as medidas restritivas para evitar acidentes e molestamento com os animais. Dessa forma, garantimos que eles venham cada vez em maior quantidade, deixando o nosso litoral ainda mais bonito e atrativo", destaca.

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