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Desemprego segue sendo principal motivo da negativação

De acordo com pesquisa da empresa, diminuição da renda é o segundo fator mais citado pelos consumidores
Por Redação São Paulo, SP, 18/04/2022 - 19:36
Foto: Divulgação
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O número de consumidores que se tornou inadimplente por conta de desemprego diminuiu no 2º semestre de 2021 em relação ao semestre anterior, indica pesquisa da Boa Vista, empresa de inteligência analítica. 27% dos consumidores entrevistados apontaram essa como a principal causa da inadimplência, contra 31% no período anterior. Entretanto, essa segue sendo a causa da inadimplência mais apontado pelos consumidores de todo o Brasil. Em segundo lugar, vem a diminuição da renda, apontada por 21% dos entrevistados, contra 26% no 1º semestre de 2020.

"Neste último semestre chama a atenção a queda do desemprego como motivo da inadimplência; o resultado da pesquisa acompanhou o índice de desemprego em 2021, que fechou o ano com recuo de 3,1 pontos percentuais (14,2% x 11,1%), segundo o IBGE. Essa queda, por sinal, só aconteceu a partir do segundo semestre, dado que em junho a taxa de desemprego ainda era de 14,2%. O desemprego, entretanto, é historicamente a principal causa da negativação, e segue como tal apesar da diminuição", ressalta Flavio Calife, economista da Boa Vista.

A Boa Vista também questionou quantas contas o consumidor com restrições possui em atraso. A maioria, 62%, possui três ou mais contas em atraso – mesmo resultado do 1º semestre de 2021 –, e 83% desses consumidores estão há mais de 90 dias inadimplentes. Em relação ao valor das dívidas, 51% desses consumidores relataram à Boa Vista que possuem dívidas a partir dos R$ 3 mil. "Esses resultados apontam que o consumidor brasileiro continua enfrentando sérias dificuldades para quitar sua dívida rapidamente, além de atrasar outros compromissos e dever cada vez mais", comenta Flavio.

Para a maioria dos consumidores inadimplentes (21%), as contas cujo não pagamento resultou em restrição ao CPF foram as chamadas contas diversas, que englobam gastos com educação, saúde, impostos e taxas, lazer e outras despesas, como ilustra o gráfico abaixo. Em segundo lugar, vêm os empréstimos pessoais e os gastos com alimentação, ambos com 17%. As contas atrasadas foram contraídas pelos seguintes meios de pagamento: boletos (28%), cartão de crédito (25%) e carnê de financiamento/crediário (14%).

Quando vai pagar?

25% dos consumidores disseram que pagariam a dívida nos 30 dias seguintes, enquanto a maioria (34%), esperava conseguir pagar em um prazo de 30 a 90 dias. 21% entre 90 e 180 dias e 20% em um período acima de 180 dias. 41% disseram que iriam conseguir pagar o valor total da dívida, enquanto 59% pretendiam fazer uma renegociação do valor atrasado.

33% dos consumidores com restrição procuraram ajuda financeira nos bancos. Já os que buscaram ajuda em financeiras foram 29%, e com parentes e familiares foram 22%, seguidos por 16% dos que buscaram dinheiro para pagar as contas com amigos ou colegas. Em média, no geral, apenas 23% dos consumidores que buscaram apoio conseguiram o fôlego financeiro pretendido.

Como consultar e positivar o nome

A qualquer momento o consumidor pode verificar a situação do seu CPF e se tem dívida em atraso registrada no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), administrado pela Boa Vista. Para isso, precisa acessar o site www.consumidorpositivo.com.br e fazer a consulta gratuitamente. Se houver alguma conta pendente de pagamento, o consumidor fica sabendo de qual é o valor e para quem deve no próprio site.

Se a dívida em questão puder ser renegociada pela Acordo Certo, empresa que pertence à Boa Vista, o consumidor é orientado a acessar a plataforma na qual pode renegociar sua dívida de forma 100% on-line e com segurança. É preciso fazer um cadastro e selecionar a forma como será feito o pagamento que melhor se encaixa no bolso.

Metodologia

Cerca de 1.700 pessoas, em todo o Brasil, responderam à pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista, por meio de questionário eletrônico, ao longo do 2º semestre de 2021. Os resultados consideram 2% de margem de erro e 95% de grau de confiança.

Tags: dinheiro

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