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Derrota para a Chape e protestos da torcida

Criciúma perde mais uma no Campeonato Catarinense e vê classificação cada vez mais longe
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 11/03/2019 - 08:23
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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O que era ruim ficou pior. O clima no início do jogo do Criciúma era de festa. A diretoria fez promoção para entrada gratuita das torcedores femininas em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e um bom número de torcedores foi ao Majestoso. A festa ia bem. O Tigre dominou o primeiro tempo e boa parte do segundo tempo, até que as comemorações desandaram.

A equipe comandada por Wilsão era a melhor. Mas o que define a partida é bola na rede. Assim fez a Chape. Sem ligar para o momento ruim do Tigre, o Verdão do Oeste foi em busca do resultado. Augusto entrou bem e fez o único gol do jogo. Depois ficou difícil. A torcida pressionou, começou a vaiar, fez protestos que foram diminuídos pelo sistema do som do estádio. Resultado? Jaime Dal Farra xingado, torcedores chateados e Tigre a seis pontos do G4. Situação complicada. 

Bom primeiro tempo do Tigre

Empurrado por um dos maiores públicos do ano no Estádio Heriberto Hülse, o Criciúma partiu para cima no primeiro tempo. Aos quatro minutos, Daniel Costa cobrou escanteio na primeira trave. A bola ficou com Andrew, que cruzou para Sandro na pequena área. O zagueiro do Tigre cabeceou muito perto do gol de João Ricardo. 

A torcida atendeu ao pedido de Arlindo Rocha, vice-presidente administrativo do Criciúma, na coletiva antes de a bola rolar e apoiava a todo o instante. Até mesmo quando as jogadas saiam erradas, o público no Majestoso aplaudia. 

A Chapecoense chegou pela primeira vez. Com 17 minutos no cronômetro, Everaldo subiu mais que a zaga do Criciúma e cabeceou firme para o chão. Ela quicou na pequena área, passou por cima da trave. Luiz só acompanhou o lance. A torcida do Tigre fez pressão em cima da arbitragem. 

Isso porque Jean Mangabeira achou um excelente lançamento para Reis nas costas da zaga da linha de defesa da Chape. O camisa 7 do Tricolor ia sair frente a frente com João Ricardo para abrir o placar, mas o assistente assinalou o impedimento. 

Dificuldades dos dois lados

O jogão era movimentado no setor de meio-campo. O Tigre trabalhava melhor a bola e a Chapecoense buscava suas investidas. Porém, as duas equipes tinham pouco poder de infiltração no ataque. Luiz e João Ricardo trabalhavam pouco. 

O jogo só voltou a incendiar aos 40 minutos. Depois de cobrança de falta de Daniel Costa na barreira, a bola ainda ficou com o Tigre. Marlon mandou para a área e ela caiu no pé de Sandro na entrada da pequena na área. Como um centroavante, ele dominou, girou e bateu. João Ricardo caiu bem para fazer a defesa. 

Do outro lado, foi a vez do Verdão do Oeste assustar. No contra-ataque, Everaldo soltou o pé de fora da área. O chute saiu rasteiro e Luiz, atento, agarrou firme. A última chance do primeiro tempo foi com Reis. Ele tabelou com Reinaldo e arriscou o chute. O disparo saiu fraco e João Ricardo fez a defesa tranquila. 

Criciúma segue em cima

O segundo tempo começou com a presença de uma forte chuva no Estádio Heriberto Hülse. Mesmo com o campo mais pesado, o Criciúma mais uma vez foi o primeiro a chegar próximo do gol. Aos três minutos, Jean Mangabeira viu bem Reinaldo dentro da área e cruzou. O jovem atacante dominou com a mão e tentou finalizar, mas o bandeira viu a irregularidade e mandou parar o lance. 

A chuva diminuiu e o TIgre mais uma vez ofereceu perigo ao gol da Chape. Em troca de passes rápida, Daniel Costa abriu para Marlon pelo lado esquerdo. Do jeito que ela veio, ele disparou. João Ricardo, com a ponta dos dedos, mandou para a linha de fundo. O árbitro Bráulio da Sila Machado não viu o toque e marcou o tiro de meta. 

Só dava o Criciúma. Trabalhando bem a bola, como fez durante todo o jogo, surgiu mais uma oportunidade. Daniel Costa segurou a bola e esperou a chegada de Eduardo. O camisa 10 rolou e o volante soltou o pé. Para fora. 

Chapecoense desperdiça

A Chapecoense tentou responder, só não aproveitou a oportunidade aos 16 minutos. Augusto tocou para Renato, que puxou o contra-ataque. Ele foi na linha de fundo e cruzou. O próprio Augusto apareceu para cabecear sozinho. A finalização saiu errada e foi para a fora para a sorte do Tigre. 

Claudinei Oliveira, técnico da Chapecoense

Apesar de a Chapecoense começar a se expor mais, o jogo estava equilibrado. Os times voltaram a ter muito volume de jogo no meio-campo e dificuldades para chegar no gol. Até que o Verdão do Oeste conseguiu abrir o placar. Daniel Costa errou o cruzamento e a Chape armou o contra-ataque fulminante. Em uma virada de jogo, Perotti recebeu e chutou. Luiz conseguiu salvar. No rebote, não deu. Augusto mandou para a rede. A torcida começou a pegar no pé.

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