A procura pela vacinação contra a Febre Amarela está dentro do esperado pela Vigilância Epidemiológica de Criciúma. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais procuradas tem sido a do Centro e da Próspera, além da Policlínica do Rio Maina. Desde o início das vacinações no município, aproximadamente 10 mil doses foram aplicadas.

Nesta semana, uma ação está sendo realizada no posto policial do Terminal Urbano Central, das 16 às 20h. “A procura está bem grande, as unidades de referências não param. Nos bairros que é um pouquinho mais devagar e a gente gostaria que procurassem mais. A vacina é importante porque é a melhor forma de se prevenir da doença, é gratuita, segura e gostaríamos que as pessoas se vacinassem antes de ter um caso de febre amarela”, destaca a coordenadora do programa de Imunização, Patrícia Carvalho.

Conforme a coordenadora, toda semana chegam novas doses ao município. “As doses vem fracionadas porque não tem lugar para colocar tudo. Temos estoque suficiente para a demanda e temos a informação que as vacinas não vão acabar. Temos mais ou menos 150 mil pessoas para vacinar, então não vai dar tudo em um mês, isso vai ser um processo e a vacina vai ficar para sempre no calendário. A gente espera atender todos até o final de maio”, informa.

Patrícia relata que muitos moradores por trabalharem na região central preferem procurar a UBS do Centro, mas o ideal seria ir até a unidade do seu bairro para desacumular o local. “Para quem não pode em horário comercial, o 24 horas do bairro Boa Vista e a Policlínica do Rio Maina atendem até às 19h”, ressalta. Mas ela lembra que algumas UBS só possuem um vacinador e ele pode estar de férias nesta época, por isso, é importante ligar antes de comparecer ao local.

Reclamações com o horário

Os moradores estão reclamando que os profissionais que realizam a vacinação não estão atendendo até às 17h, que é o horário de fechamento das UBS. Segundo a coordenadora, os funcionários precisam de um tempo para realizar alguns procedimentos finais.

“Temos que fazer anotações, olhar os termômetros, guardar vacina, isso demora um pouco, então uns 15 minutos antes é necessário para o profissional ajeitar a sala. A determinação é que a gente não faça hora extra a princípio, até porque tem outras unidades abertas e estamos fazendo ações, então até o momento é para trabalhar no horário que já trabalhamos. Tem aquelas unidades que trabalham até às 19 horas”, afirma.