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Criciúma está preparada para comprar e aplicar vacina da Covid-19, afirma Acélio

Município possui recursos para aquisição das doses caso programa Federal não avance
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 11/01/2021 - 09:07 Atualizado em 11/01/2021 - 09:08
Foto: Reprodução
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Enquanto a corrida pela aprovação e distribuição da vacina contra a Covid-19 segue a todo vapor no Brasil, os municípios começam a se preparar para o recebimento das doses. De acordo com o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, o município está preparado para comprar e aplicar a vacina, caso o programa de imunização do Governo Federal atrase consideravelmente.

“Conversava com o prefeito Salvaro na sexta sobre o que estiver ao nosso alcance primeiro. Se o Governo Federal vier primeiro [com as doses], Criciúma está preparada. Compramos 40 câmaras frias, seringas e agulhas. Estamos prontos para vacinar, se ficar num chove e não molha ou num lenga lenga, estamos preparados com recursos para adquirir e aplicar a vacina”, declarou o secretário.

A possibilidade de aquisição das doses da vacina antes mesmo do programa de imunização do Governo Federal se dá graças ao protocolo de intenções que a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) assinou com o Instituto Butantan, de São Paulo. Através do protocolo, os prefeitos catarinenses poderão comprar doses da Coronavac assim que a imunização for permitida no estado paulista.

Recentemente, inclusive, o Instituto Butantan apresentou os números referentes à eficácia da Coronavac. A vacina, produzida pela empresa chinesa Cenovac, conta com 78% de eficiência em casos leves e 100% em graves ou moderados. Sendo assim, pessoas imunizadas com a vacina podem até contrair a Covid-19, mas não morrerão. 

“Estamos atentos a todos os movimentos para, o quanto antes, fazer a aquisição das doses ou receber do Governo Federal para iniciar a imunização”, pontuou o secretário de Saúde de Criciúma.

Janeiro: mês de muita atenção

Segundo Acélio, janeiro é um mês de muita atenção por parte das autoridades e equipes de saúde em relação aos números do novo coronavírus em todo o Brasil. Isso porque, com a grande quantidade de registro de festas e aglomerações por conta dos eventos de fim de ano, estima-se um aumento considerável de casos e internações no país.

Apesar disso, em Criciúma, até então, essa crescente não vem se concretizando. “Estamos numa certa estabilidade, diminuindo um pouco o percentual de uma semana para outra na quantidade de contaminados, e isso é importante porque pode refletir também em uma não concretização daquele movimento hospitalar, aquela alta que estávamos imaginando em todo o Brasil, por conta das festas”, disse o secretário.

No Laboratório Municipal, segundo Acélio, 30% das testagens acabam positivando para a Covid-19. Os números seguem estáveis mas, ainda sim, o secretário reforça a necessidade de cuidados por parte da população.

Tags: coronavírus

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