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Cresce movimento para a barragem do Rio do Salto

Construção da barragem seria um fomento à produção agrícola da região da Amesc
Por Redação Maracajá - SC, 08/02/2020 - 10:03
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Ganhou novos adeptos a mobilização iniciada no ano passado, pelo prefeito Arlindo Rocha, enquanto presidia a Amesc, para construção da barragem do Rio do Salto, tornando perene o uso da água para o agronegócio regional, em especial a rizicultura, e a possibilidade de novos incrementos à economia, como a geração de energia elétrica.

"Temos iniciativas para soluções isoladas, cada produtor de arroz resolvendo suas necessidades, quando o problema é coletiva e exige uma solução definitiva para segurança de todos", disse Arlindo Rocha, durante os debates do 2º Fórum do Arroz, que integrou a programação do 16º Campo Agroacelerador, promovido pela Coperja, em Jacinto Machado.

No fórum, os palestrantes, agrônomos, Márcio Sônego e Donato Lucietti, demonstraram a importância do armazenamento de água como ferramenta para o sucesso da produtividade e comprovaram com estatísticas de dados dos últimos 50 anos que as chuvas registradas nas encostas da Serra Geral são abundantes e suficientes para atender a demanda atual e futura.

A solução é o armazenamento, mas a região espera por iniciativas governamentais há décadas e a situação continuará a mesma, pois cada vez o Estado e a União se tornam instrumentos da política do "estado mínimo" e não demonstram condições de executar obras do porte da Barragem do Rio do Salto, que representa investimento superior a R$ 100 milhões, ponderou Arlindo.

A alternativa, segundo o prefeito de Maracajá, é a união e mobilização daqueles que precisam da água para suas necessidades. O valor vultuoso, exemplificou, pode ser minimizado quando dividido entre dezenas ou centenas de interessados. "Temos cooperativas, empresas, produtores rurais, além de prefeituras e governos estadual e federal que podem ser parceiros", ilustrou.

Rocha comemorou as adesões de empresários e autoridades à proposta, que, confessa, partiu de um agricultor que tem familiares em Maracajá. "Diluído, este investimento é possível, realizável e não faltam pessoas e empresas que necessitam do armazenamento de água, que ainda pode render recursos na geração de energia elétrica", finalizou.

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