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Covid-19: O vermelho no mapa que preocupa Santa Catarina

O acréscimo no número de mortes no estado reforça a preocupação com a volta da pandemia, em especial na Grande Florianópolis

Por Denis Luciano Florianópolis, SC, 29/10/2020 - 15:05 Atualizado em 29/10/2020 - 15:09
TV Globo / Reprodução
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Muitos catarinenses que estavam assistindo o Jornal Hoje no começo da tarde desta quinta-feira, 29, na Rede Globo, se assustaram ao perceber Santa Catarina em vermelho no mapa do Brasil que indica o monitoramento dos casos de Covid-19. O consórcio dos veículos de imprensa, do qual a Globo faz parte, indica que Santa Catarina, Amazonas e Amapá são os estados onde tem havido acréscimo nas mortes, o que faz, pelos critérios da emissora, sugerir o uso do vermelho no mapa para o respectivo estado.

O salto maior vem ocorrendo no Amazonas, de 62%, com 60% no Amapá e 17% em Santa Catarina. O Brasil, na atualização das 13h, está com 158.611 mortes registradas e 5.474.840 casos confirmados. A média móvel de casos sofreu aumento de 20% na comparação com a média de 14 dias atrás e encontra-se em 24.158, com tendência de alta, enquanto que os óbitos, com média de 432 por dia, seguem em estabilidade, encostando na menor média da série, alcançada em 5 de maio, de 411.

TV Globo / Reprodução

Santa Catarina teve, conforme os dados da Secretaria de Estado da Saúde, acréscimo de 2.662 casos e nove mortes entre terça, 27, e quarta-feira, 28. Já são 252.551 casos confirmados entre catarinenses, com 11.920 ativos e 3.068 mortes por coronavírus confirmadas.

Crescimento na Grande Florianópolis

O novo epicentro da doença no estado está na Grande Florianópolis, tanto que a Capital é a segunda cidade com mais casos desde o início da pandemia, são 19.375 registros. São José é a quarta, com 11.706, e Palhoça a sexta, com 8.186 positivados. Em Biguaçu são 2.891 casos de coronavírus. Em relação a óbitos, já foram 154 na Capital desde o início da pandemia, 99 em São José, 61 em Palhoça e 35 em Biguaçu. 

A preocupação com o avolumar dos casos na Capital e municípios vizinhos tem forçado uma série de reuniões. Nesta quinta-feira, 29, a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Raquel Bittencourt, reuniu-se com representantes de prefeituras da região e outros órgãos. Há uma preocupação com o feriadão do Dia de Finados, e ficou definido que ações serão realizadas no fim de semana nas praias, parques e rotas gastronômicas. 

“Ficou acertado que a Vigilância Sanitária irá fiscalizar restaurantes, hotéis e bares para avaliar o cumprimento das regras sanitárias referente à pandemia de Covid”, afirma. “A Vigilância estadual e suas regionais irão a campo durante todo o feriado para apoiar as demandas dos municípios”, destacou Raquel. A Grande Florianópolis está no risco grave para transmissão de Covid-19 conforme a mais recente matriz de risco. Até a semana passada, a região contabilizava 44% dos casos ativos de Covid-19 em Santa Catarina, e 97% desse montante estava em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. No mesmo período, a taxa de expansão dos casos alcançou 14% na Capital, 12% em Palhoça e 11% em São José.

"Se esperava que, havendo um novo pico de casos, ele pudesse começar por Florianópolis, por ser a Capital, pela concentração de pessoas", observou Raquel. 

Matriz de risco

Na última quarta, a mais recente matriz de risco para a contaminação pelo coronavírus foi atualizada, apontando que metade do estado encontra-se no nível alto, em amarelo, entre as quais a região carbonífera, e a outra metade, outras oito regiões, em laranja, o que indica o risco grave, entre as quais a Grande Florianópolis, Amesc e Amurel.

A taxa de ocupação de leitos de UTI reservados para casos de Covid-19 encontra-se, atualmente, em 71,17% na Grande Florianópolis, índice mais alto entre todas as regiões catarinenses nesta quinta-feira. O segundo índice mais baixo de ocupação está no sul, em 22,92%. Confira no mapa:

Taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid conforme as regiões

Tags: coronavírus

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