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Coronel não descarta envolvimento do PCC em assalto no centro de Criciúma

Segundo o UOL, autoridades suspeitam que integrantes do grupo criminoso tenham participado da ação
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 01/12/2020 - 10:36 Atualizado em 01/12/2020 - 10:40
Foto: Guilherme Hahn / 4oito / Especial
Foto: Guilherme Hahn / 4oito / Especial

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O assalto a agência do Banco do Brasil na madrugada desta terça-feira, 1, no centro de Criciúma, pode ter tido envolvimento de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O comandante da 6ª região da Polícia Militar, Coronel Evandro Fraga, não descarta tal possibilidade que está, inclusive, sendo investigada pela Polícia Federal (PF)

A possibilidade do assalto ter relação com membros da facção surge justamente pelas característica da ação criminosa que, além do roubo do dinheiro, contou com reféns, tiro para o alto com armas de alto calibre, barricadas com carros e explosivos espalhados em locais específicos da região central.

“Pode ter relação pela característica, e lembrando que as organizações criminosas migraram muito a sua forma de obter recursos financeiros para se manter, ampliar seus negócios e para diversificar. Pode ter sim uma relação com a organização criminosa, não necessariamente só o PCC”, declarou o coronel.

De acordo com o UOL, em contato com fontes da PF, a principal suspeita das autoridades é de que integrantes do grupo criminoso teriam participado, mas que a ação não teria sido financiada pela facção. Segundo o delegado da Polícia Civil, Vitor Bianco Júnior, foram encontradas placas de São Paulo dentro dos veículos abandonados pelos criminosos em um milharal em Nova Veneza.

Organização dos criminosos 

O coronel Evandro Fraga ressalta a organização dos criminosos que, altamente armados e com ações definidas, pegaram as autoridades de surpresa. Os criminosos chegaram a disparar tiros na sede do Batalhão da Polícia Militar no Jardim Maristela, na região da grande Próspera, fazendo com que um policia ficasse gravemente ferido.

Fraga afirma que não houve troca de tiros por parte da polícia justamente para que não houvesse maior perigo para os cidadãos. “Os criminosos estavam muito bem posicionados no sentido normal da via, com condições de nos surpreender. Havia o risco para nós, policiais, e principalmente a população. Imaginem uma troca de tiros intensa com possibilidade de que um transeunte sem saber o que está acontecendo, passe pelo local”, comentou.

Por diversos momentos durante a ação, os criminosos atiraram para o alto. Algumas das armas utilizadas pelos assaltantes são semelhantes às de uso comum da Polícia Militar, como os fuzis 762 e 556. Mas, segundo o coronel, os bandidos portavam armas também de calibres maiores do que as que são usadas pelos militares. 

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