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Coronavírus pode deixar sequelas pulmonares e musculares em pacientes

Complicações já são observadas em pessoas acometidas pelo vírus, mas ainda não há estudos consolidados
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 28/07/2020 - 09:23 Atualizado em 28/07/2020 - 09:24
Foto: reprodução
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O novo coronavírus pode deixar uma série de sequelas em pacientes acometidos com a doença, variando com o grau de intensidade durante o tratamento. Apesar disso, o fato de ser uma doença ainda relativamente recente no mundo, pouco se pode afirmar sobre sequelas longínquas em pacientes que foram contaminados com o vírus.

“Temos muito mais perguntas do que respostas mas, de qualquer maneira, sabemos que as sequelas vão depender do comprometimento. Essa pandemia tem um curto espaço de tempo, cerca de seis é muito pouco para fazer uma observação, mas sabemos que alguns pacientes  podem desenvolver sequelas pulmonares, hepáticas e cardíacas”, destacou o cardiologista Rogério Carlessi.

Problemas cardíacos também poderão se manifestar futuramente a pacientes que já enfrentavam a comorbidade e passaram por um quadro complicado de Covid-19. “Nós temos um panorama de três modalidades de sequelas: cognitivas, cerebrais orgânicas e ósseo musculares”, pontuou o neurologista Glauco Duarte da Luz.

Perda de massa muscular, comprometimento dos nervos periféricos que resultam na fraqueza e prejuízo de locomoção são algumas das sequelas observadas nos últimos meses. Complicações cerebrais também são observadas em alguns pacientes com o coronavírus, apesar de serem menos constantes e geralmente ligados a pacientes em quadros mais avançados da doença.

Apesar disso, de acordo com o neurologista, as sequelas poderão ser reversíveis em um espaço de tempo não tão grande. “Se calcula que a recuperação possa ser num ritmo semelhante ao Sars Cov-1, uma epidemia prévia que também promoveu uma série de eventos semelhantes ao vírus da Covid-19. Calculamos que o ritmo seja além de um ano para recuperação, reversíveis com o tempo. Claro que depende da severidade daquilo que aconteceu, das complicações que houveram na fase aguda da doença”, pontuou Glauco.

Tags: coronavírus

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