Motivo de orgulho para seus associados, a Coopera detém por cinco anos consecutivos o título de ter a tarifa de energia elétrica mais barata do Brasil. De acordo com o presidente, são dois os fatores primordiais que levam a cooperativa a conquistar e manter essa denominação: localização da subestação da rede básica e, em especial, a gestão que é realizada.

“Nós somos privilegiados porque a rede básica passa aqui bem ao nosso lado e nós temos uma subestação que fica em Forquilhinha e que consegue alimentar a Coopera aqui de perto, então nós não pagamos à Celesc o transporte dessa energia até aqui, essa é uma vantagem”, comenta Walmir Rampinelli. 

“Mas a vantagem maior é a gestão. Uma gestão extremamente enxuta, profissional, uma gestão planejada que consegue manter essa tarifa bem baixa”, complementa.

Solidez garantida

Das duas parcelas que formam a tarifa, uma é determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não pode ser alterada, já a outra parcela é definida pela cooperativa, essa, sim, que faz baixar o custo total. Ainda assim, pontua o presidente, a Coopera consegue se manter sólida financeiramente. “Conseguimos manter uma saúde financeira boa, tem que haver esse equilíbrio, a sustentabilidade econômica precisa ser mantida”, afirma. 

Investimentos são constantes

Todos os anos, geralmente no mês de março, a Coopera reúne seus associados para aprovar em assembleia geral as suas contas e o planejamento do que será feito o período seguinte. Já é tradição que anualmente sejam previstos investimentos importantes que também são relevantes para que a tarifa siga sendo a mais barata do Brasil. 

Atualmente, são os bairros que recebem maior atenção nesse segmento. “Todos os anos nós levamos uma média de R$ 5 milhões de investimentos para fazer em melhorias de rede. No ano de 2018, e que vamos continuar em 2019, são as reformas dos bairros, porque os bairros cresceram demais, todo mundo tem ar-condicionado, ventilador, televisão. E não é só um aparelho, agora é um em cada quarto, isso demanda aumento grande de energia”, declara Feller.

“As redes, quando foram construídas, há 40 anos, tinham um dimensionamento, que hoje precisa ser reformado. Então, estamos ao longo de 2018 e agora em 2019 investimentos principalmente nas reformas dos bairros.”, completa. 

Recursos próprios

Focados em preservar a capacidade de distribuição e os demais benefícios aos cooperados, a direção também destaca o fato de concluir seus investimentos com 100% de recursos próprios. 

“Nós nunca fizemos nenhum real de financiamento bancário, tudo que foi investido é com recurso próprio. Mesmo tendo a menor tarifa de energia do Brasil, a gente consegue fazer os investimentos com recursos da cooperativa. A gente não precisa ir ao mercado financeiro buscar recursos para fazer o investimento”, enfatiza o gerente geral.