O Conselho Monetário Nacional (CMN) decretou recentemente que os bancos suspendam por dois meses as prestações e financiamentos de imóveis e veículos. Apesar de ser obrigatória para todos os bancos, as suspensões não ocorrem de maneira automática, e é necessário que o consumidor entre em contato com a agência e peça pelo direito.

Visto as atuais condições, o consumidor terá duas alternativas para pedir a suspensão e o adiamento desses pagamentos. “O consumidor poderá recorrer a agência dentro deste horário em que estas estão atendendo de forma especial, ou utilizar das tecnologias, como o aplicativo do banco, para fazer o gerenciamento e a prorrogação da dívida”, explicou o advogado e especialista em direito do consumidor, Israel Alves.

Mesmo o adiamento dessas dívidas sejam decretadas pelo Governo Federal, é preciso que o consumidor esteja atento às compensações e cobranças que podem estar atribuídas à isso - já que a prorrogação está livre para negociação. “O cliente precisa ver se haverá juros, se essa prorrogação vai ocorrer lá para o final das parcelas e como será esse juros, se será diluído ao longo do contrato. É bom ver isso para que, lá na frente, o consumidor não seja surpreendido com um valor que não esperava”, disse o advogado.

Caso o cliente não entre em contato com a agência bancária, pedindo pela suspensão de dois meses de tais financiamentos e prestações. os contratos continuaram da maneira que estão: valendo para os meses seguintes. Com isso, se o pagamento não for efetuado, o consumidor poderá ser incluído nos órgãos de proteção ao crédito.