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Comerciantes anseiam pela reabertura das lojas na segunda-feira

Decreto do Governo Estadual segue até domingo, mas pode ser prorrogado novamente
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 09/04/2020 - 12:18 Atualizado em 09/04/2020 - 12:19
Foto: Guilherme Nuernberg / 4oito
Foto: Guilherme Nuernberg / 4oito

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Preocupação e medo do futuro. Essas podem ser as palavras para definir o que sentem os comerciantes que estão sentindo neste momento de isolamento social e lojas fechadas. Completamos a terceira semana, 21 dias, desde o primeiro dia efetivo sem comércio, sem transporte público e outros serviços não-essenciais em Santa Catarina. 

Durante esta quinta-feira, 9, ouvimos na programação da Rádio Som Maior, relatos de comerciantes da região central de Criciúma. O anseio pelo retorno, a incerteza para o pagamento das contas no próximo mês e luta para evitar ao máximo a demissão de funcionários.

"Todos estamos dentro do mesmo barco. A situação virou bastante caótica. Vem sendo difícil para o varejo continuar de forma sadia, é notório que muitas empresas trabalham no toque de caixa, mediante o que entra, vai pagando as dívidas", lamentou o comerciante Riad Omar. Sobre o salário dos funcionários, vem a preocupação: "Conseguimos cumprir esse mês, mas sem a receita, outros compromissos estão ficando de lado. Se continuar, no mês de abril ninguém irá conseguir pagar os funcionários", alertou Omar. "A situação ficou realmente recessiva, gerou um grande problema", concluiu.

Os comerciantes pregam pela reabertura do comércio de especial, respeitando as medidas de higiene. "Os pequenos comerciantes não estão alheios a questão de segurança sanitária, de saúde. Nos queremos sensibilizar as autoridades que o pequeno e médio comércio têm as mesmas condições de oferecer segurança para o público que um supermercado, uma grande loja, até porque o fluxo de pessoas é muito menor", explicou a comerciante Plêiade Böing.

Prevendo que a situação que ocorria na Europa e Ásia chegaria por aqui, empresários já haviam, de certa forma, se preparado para o problema. "Nossa preocupação hoje é evitar a transmissão para nós nas lojas e para os nossos clientes. Estamos com álcool gel, estamos adquirindo máscaras, luvas e proteção facial para os funcionários", explicou o lojista Antônio Carlos de Souza, que atua há cerca de 10 anos na praça. Sobre demissões, está dependendo muito do dia em que voltar o funcionamento das lojas. "A expectativa é que o comércio reabra para que os empregos continuem, para que a gente possa continuar contribuindo para a cidade, como empreendedores", afirmou.

A apreensão fica para o retorno no dia 13 de abril, segunda-feira, quando encerra o decreto estadual. Muitos temem, por outro lado, mais um anuncio de prolongamento por parte do governador. "Estamos inseguros em relação a volta, até porque já eramos para voltar no dia 1º, mas ainda estamos fechados. Não temos garantia que esse decreto irá valer", comentou o empresário Guilherme Barni. Assim que voltar ao funcionamento, promoções serão o foco."Vamos ter que voltar de uma maneira mais agressiva, para tentar cuidar da nossa empresa e principalmente dos nossos colaboradores", concluiu. 

Tags: coronavírus

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