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Com mais de 500 novos casos de Covid-19 em um dia, governo não libera retorno do futebol em SC

Proposta apresentada pela FCF e SCClubes foi descartada pelo governador
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 29/04/2020 - 09:57 Atualizado em 29/04/2020 - 09:57
Sede da Federação Catarinense de Futebol / Foto: Divulgação
Sede da Federação Catarinense de Futebol / Foto: Divulgação

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A tentativa de retorno do futebol catarinense não teve sucesso. O Governo do Estado negou a solicitação da Federção Catarinense de Futebol (FCF) para retornar as atividades com portões fechados. Com recordes de casos confirmados no estado, e recorde no número de óbitos no Brasil, as partidas seguem sem previsão de voltar a acontecer. 

De acordo com o diretor executivo da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCClubes), Claudio Gomes, a decisão tomada pelo governador tem que ser respeitada. "Eles estão na linha de frente no controle dessa pandemia. O governo, mais do que ninguém, sabe que cada passo dado pode trazer consequências", comentou o diretor. A luta agora é para retornar, pelo menos, aos treinamentos. "A volta aos treinamentos é um pedido, dos jogos é outro. É importante separarmos. Que o governador entenda nosso pedido, atendendo todo o protocolo médico", explicou Gomes.

O presidente da FCF, Rubinho Angelotti, enxerga uma incoerência nas normas estabelecidas pelo Governo Estadual, liberando alguns esportes e outros não. "Ele o governador libera uma luta de judô, que tem contato corpo a corpo. A vida dessa pessoa vale menos que de um jogador de futebol?", indagou o presidente que completou falando da necessidade do campeonato terminar dentro do campo. "A CBF está nos dando respaldo. Precisamos terminar os regionais para definir vagas de Copa do Brasil, Serie C e D e também os rebaixados", explicou. 

Em reunião com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, Rubinho confirmou que a expectativa é que a liberação para treinamentos seja feita até sábado, 2, e projeta o retorno dos jogos para o dia 17 de maio. "Cada clube fará seu papel. Faríamos uma compra coletiva de EPIs e seria distribuido aos clubes. Temos todo um protocolo montado", comentou Angelotti.

O comentarista João Nassif vê como correta a continuação da paralisação dos jogos e que o risco que os atletas seriam expostos é muito grande para o retorno que não será na mesma proporção. "A volta seria para a televisão repassar a parcela de patrocínio que resta, tem também a publicidade estática, parceiros de camisa, seriam as receitas que iriam entrar. A televisão talvez sim, mas nada garantiria que a empresa que coloca a placa no estádio terá verba para pagar porque todos estamos passando as mesmas dificuldades", alertou Nassif. "O risco seria muito grande para uma receita que poderia servir apenas para um mês", emendou. 

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