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Carros abandonados: qual atitude tomar?

Ocorrências no Bairro Santa Bárbara são citadas por moradores. Autoridades orientam
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 24/01/2019 - 08:40
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Não é de hoje que carros abandonados são flagrados em regiões da cidade. Vez por outra, o problema se repete. Atualmente, há dois casos que chamam a atenção faz alguns meses, ambos no Bairro Santa Bárbara. Na Rua Argemiro Frutuoso, um Fiat 147 repousa solitário faz tempo. Uma quadra depois, na General Osório, é um caminhão que ficou ali, sem uso. Nos dois casos, não se tem notícia dos proprietários.

Segundo o gerente de Operações de Trânsito da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, Washington Valmor Pereira, os fatos devem ser registrados na Central Regional de Emergências (CRE) da 6ª Região de Polícia Militar de Criciúma, através do telefone 190.

“Este é o caminho mais prático. Vai cair numa central em Criciúma, a pessoa passa o endereço e será redirecionado aos agentes de trânsito ou a própria Polícia Militar, se tiver viaturas próximas. A CRE vai distribuir para os responsáveis fazerem o serviço necessário”, comenta.

Caminhão está abandonado na rua General Osório

O gerente afirma que primeiro é tentado identificar o proprietário do veículo e os motivos de estar naquela área. “Tem que ver a situação de abandono. Se está em um lugar que não tem movimento, se não é costumeiro estar ali e se fica dois ou três dias no espaço. Aí a Polícia Militar ou os agentes identificam ou são acionados e é feito uma consulta prévia, tentado identificar se é de algum morador da região para ver a situação dos fatos, se houve furto ou algum problema mecânico e foi deixado ali para providenciar o reparo”, relata. Se não for identificado nenhum desses fatores, aí o veículo é recolhido e levado ao pátio da permissionária.

Porém, Pereira mencionou que o automóvel só é levado se estiver expondo riscos de furto ou acidente, ou houver  ato infracional, como atrapalhar o trânsito. “Não é qualquer razão para remover, precisa ter uma motivação. Passando todos os processos de identificação e não encontrando o dono, aí sim é tomada uma providência. Quando o proprietário der falta e tentar entrar em contato com os órgãos para registrar, aí será explicado o motivo do recolhimento”, ressalta.

Na rua Argemiro Frutuoso há um Fiat 147 sem dono

Veículos em calçadas

Outro problema que vem sendo relatado pela população, principalmente nos bairros da cidade, é a quantidade de automóveis que ficam estacionados no passeio público, atrapalhando a circulação de pedestres. Leitor citou um caso frequente no Bairro São Defende, com alguns carros obstruindo a passagem de pedestres. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 181, inciso VIII, o fato é uma infração grave, gera multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além da remoção do veículo.

Carros sobre calçada no bairro São Defende / Foto: Divulgação

“Quando denunciado, o agente municipal vai ao local, primeiramente tenta entrar em contato com o proprietário para ver o motivo de estar naquele local e, caso não apareça ninguém, é feito todo o trâmite administrativo de trânsito. Independente de sinalização, é feita a notificação, porque estando na calçada já está colocando em risco a vida de terceiros, já que obriga o pedestre a ir para a estrada devido ao veículo estar ocupando o espaço de circulação da pessoa”, conclui Pereira.

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