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Candidatos apresentam propostas para SC em debate da Acaert

Comandante Moisés, Décio Lima, Gelson Merisio, Leonel Camasão e Mauro Mariani participaram
Por Redação Criciúma - SC, 25/09/2018 - 11:37 Atualizado em 25/09/2018 - 12:01
(foto: divulgação/ Acaert)
(foto: divulgação/ Acaert)

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Aconteceu na manhã desta terça-feira (25) o debate entre candidatos ao Governo do Estado de Santa Catarina, realizado pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert). O debate teve a mediação de Silvio Loddi, produtor e apresentador da rede de notícias Acaert. Foi transmitido por 53 emissoras de rádio, entre elas a Som Maior FM.

Comandante Moisés (PSL), Décio Lima (PT), Gelson Merisio (PSD), Leonel Camasão (PSOL) e Mauro Mariani (MDB) participaram do debate. Jessé Pereira (Patriota) foi convidado, mas não pode participar.

Confira po debate na íntegra:

“Me apresento como uma alternativa de mudança de fato, uma mudança real. Eu acredito que hoje, a sociedade clama pelo enxugamento da máquina pública, por uma economia das verbas públicas. Entendo que todos os órgãos, como Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, a própria Assembleia Legislativa tem funções de fiscalização. E há importância, por isso o repasse é constitucional. Não há porque questionar o repasse. O que se questiona é a sobra de recursos e a boa técnica que muitas vezes não é empregada no planejamento. Entendemos que um governo deve ter programas e orçamento de cada órgão sob planejamento”, disse o Comandante Moisés.

“Eu apresentei, como presidente da Assembleia, em 2015, uma discussão exatamente que previa o congelamento do repasse aos Poderes, tendo a inflação apenas como correção e não aplicação do percentual. Depois de um amplo debate, onde fiquei literalmente sozinho contra todos, entendi que deveria retirar a emenda. Agora pretendo, a partir do próximo ano, voltar ao debate, com muita transparência e muito respeito aos demais poderes. Temos instituições em Santa Catarina que funcionam na plenitude e não podemos prejudicar este trabalho que é muito bem feito. Temos que trabalhar com orçamento. É o caminho para atender a todos de forma justa”, destacou Gelson Merisio.

“O Executivo tem que dar o exemplo. Aliás, eu recebi, quando prefeito de Blumenau, uma prefeitura falida. Eu não tenho medo das dificuldades que vamos enfrentar no Governo de Santa Catarina, desde que nós possamos renovar e construir uma nova convenção para a sociedade. O Executivo tem que dar o exemplo, começando com processos que, lamentavelmente, construíram nestes 16 anos da tríplice aliança, que se permitiram generosidades fiscais. Um Estado que consome, em sua estrutura R$ 6,7 bilhões em sua estrutura. Um Estado que criou as Agências chamadas de Desenvolvimento Regional, que consomem mais R$ 644 milhões. Esse é o histórico de 16 anos do que chamamos de tríplice aliança. Por isso, temos que renovar. Eu vou renovar e fazer um novo pacto federativo”, afirmou Décio Lima.

“O Executivo é quem tem que prestar serviços à sociedade é quem tem que entregar, quem tem que fazer consultas, arrumar as estradas, é quem tem que dar educação de qualidade. E o que percebemos é que todos os outros poderes tem recursos sobrando e o Executivo que tem que executar, não. Todo fim de ano os poderes devolvem recursos ao Executivo, o que significa dizer que tem recursos sobrando. Se tem recursos sobrando, tem que se fazer uma discussão. Eu defendo que a discussão tem que ser feita pela sociedade. O Executivo pode propor, mas tem que haver envolvimento da sociedade. Se for puxada apenas pelo Executivo, nasce com vício de origem”, esclareceu Mauro Mariani.

“A injustiça que temos na Lei em Santa Catarina permite que um juiz receba de auxílio-moradia mais do que um professor que trabalha 40 horas/aula. A injustiça permite que nós tenhamos uma das Assembleias Legislativas mais caras do país e depois o presidente da Assembleia vai fazer politicagem com o dinheiro que sobrou. Se gasta 4,5% da receita líquida na Assembleia enquanto em São Paulo se gasta 1%. A nossa universidade, que é a Udesc, que pode sim promover descentralização, porque descentralização se faz com saúde, oportunidades no ensino superior e infraestrutura, não com agencias Regionais e cargos comissionados, então ela está sempre com pires na mão pedindo mais um pouquinho de dinheiro. Precisamos trazer os percentuais para patamares mais civilizados, para que tenhamos dinheiro para aquilo que realmente importa: saúde, educação, segurança e assistência social”, declarou Leonel Camasão.

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