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Bolsonaro e Carlos Moisés nas críticas de Eduardo Moreira

Ex-governador participou de uma live com a pré-candidata a vereadora Giovana Mondardo
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 15/06/2020 - 19:18 Atualizado em 15/06/2020 - 19:29
Arquivo / 4oito
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O ex-governador de Santa Catarina e ex-prefeito de Criciúma, Eduardo Pinho Moreira (MDB), participou nesta segunda-feira, 15, de uma live juntamente com a pré-candidata a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB). Na conversa, Eduardo reforçou algumas críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, assim como de administrações passadas, e comentou sobre a situação política e social durante a pandemia de Covid-19.

Eduardo destacou a necessidade de um diálogo entre jovens e pessoas mais experientes na política para um bom desenvolvimento do país. No mesmo passo, afirmou que o presidente Bolsonaro foi eleito com base na emoção - algo que não deveria ditar uma eleição presidencial.

“As pessoas escolhem um presidente e votaram naquilo que ele defendia de forma absurda, as pessoas não entendiam que as suas mensagens eram extremamente agressivas à população. O processo de corrupção que houve no Brasil, aquilo deu um sentimento de frustração das pessoas, elas queriam se vingar e, no momento de vingança, acabaram escolhendo o presidente da república”, ressaltou.

A escolha do executivo se deu igualmente no país e em Santa Catarina, segundo Eduardo. O ex-prefeito ressalta que o estado tinha vários candidatos a escolher, para todos os gostos, mas que acabou escolhendo alguém inexperiente. “Essa arrogância de Moisés impediu que ele fosse mais humilde e buscasse informações para tomar boas decisões. Votar sobre emoção não é bom, acho que o Brasil passa por um momento de transformação que não está de longe concluído”, disse.

O ex-governador cita o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, como um dos bons exemplos a se seguir no combate ao novo coronavírus. Além disso, afirmou, juntamente com Giovana, de que é preciso conversar com pessoas que tenham ideias divergentes para a conclusão de um bem maior. 

“O Brasil errou muito por esquerda e direita. O Lula era um homem experiente, foi candidato várias vezes, sindicalista atuante e conhecia o processo político, e indiscutivelmente o Brasil avançou nesses oito anos. Já a Dilma foi alçada, era uma gerentona que não era boa como gerente, e o Brasil degringolou muito pela inação dela”, avaliou o ex-governador.

Eduardo ainda defendeu a realização de uma reforma política no Brasil, além da diminuição da quantidade exorbitante de partidos políticos existentes no país. Algumas administrações importantes, para o ex-governador, precisam ficar por conta do estado, como educação, saúde, e o saneamento, mas outras devem ser privatizadas. “Deixar aquilo que não é prioridade para a iniciativa privada, como rodovias, pontes e investimentos de bilhões”, pontuou.

Sobre a questão econômica vivida no período de pandemia, o ex-governador destacou que o Estado não tem como fazer frente, e algumas questões como os altíssimos salários previdenciários e de servidores públicos deveriam ser revistos para diminuição de déficit. “Tem que rever essa condição, os altíssimos salários das áreas públicas, do legislativo e do judiciário. Como o dinheiro público é finito, tem que estabelecer prioridades”, declarou.

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