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Autismo: Muito amor para vencer os dias

Família de Bryan deixou sua cidade, no Rio Grande do Sul, há sete anos para buscar melhor tratamento para o filho
Por Bruna Borges Criciúma, SC, 15/10/2018 - 07:14
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna

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Todos os anos publicações respeitadas mundialmente divulgam a lista dos trabalhos mais difíceis de se desempenhar. Essa lista não inclui, porém, aquela que deve ser a missão mais árdua para qualquer ser humano: criar um filho.

Educar, proteger, dar exemplo, dar amor, brigar, se for necessário, sem folga, um serviço para as 24 horas do dia, os sete dias semana. Assim é ser pai e mãe. Difícil para todos, mas ainda um pouco mais complicado para quem tem um filho especial, como a Ione e o Flávio, pais do Bryan.

Hoje moradores de Criciúma, o casal deixou sua cidade, Itaqui, no Rio Grande do Sul, há sete anos, para dar uma condição melhor de tratamento ao filho autista que na época era adolescente e agora está com 21 anos. 

“A minha filha mais velha descobriu que aqui em Criciúma tinha uma instituição que cuidava especialmente dos autistas. Quando ela chegou em casa e me disse isso eu disse para o meu marido ‘pede demissão do serviço, vamos vender tudo e ir embora para lá’. Assim nós fizemos”, relembra Ione Maretoli.

A entidade é a Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera (AMA-REC), local que hoje o Bryan frequenta três vezes por semana e é acompanhado por uma equipe de profissionais no assunto, além de ter atividades desenvolvidas especialmente para a sua particularidade. “O tratamento aqui é nota 10”, afirma a mãe.

O desafio da epilepsia

Não é apenas com o autismo em si que a família precisa se preocupar em relação ao caçula. Bryan também sofre com epilepsia, tendo, em algumas ocasiões, quatro ataques por dia. Para tentar amenizar os efeitos das quedas causadas pela condição, hoje ele usa um protetor craniano.

“Eu tive a ideia assistindo ao filme Farol das Orcas, que trata do autismo, é um filme muito bonito. Ficamos dois meses procurando, só achamos na internet. Mas é um alívio a mais para ele e para nós, uma preocupação a menos, porque ajuda muito a proteger”, explica.

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