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As incertezas e expectativas para o futuro do setor carbonífero

Programa nacional para o Carvão Mineral deve ser apresentado em breve. Em meio a isso, o fim do subsídio da CDE em 2027 preocupa
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 24/06/2020 - 09:17 Atualizado em 24/06/2020 - 09:25
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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A previsão para o fim do subsídio para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2027, traz incertezas para todo o setor de geração de energia. O impacto na Usina Termelétrica Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, pode atingir 15 municípios da região, relacionando toda a cadeia de fornecedores e serviços. O Governo Federal não tem intenção em ampliar o auxílio para as empresas geradoras de energia. 

O encerramento do subsídio representaria a perda da competitividade do carvão. A visita do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a Criciúma no ano passado, foi o o pontapé inicial para a criação do Programa Nacional de Carvão Mineral, que pode criar alternativas para o setor. "O ministro conheceu a cidade, o setor carbonífero e entendo o quanto a região sul é dependente da mineração", comentou o deputado federal Daniel Freitas.

A criação do programa está em estágio avançado. Será entregue para avaliação do ministro nas próximas semanas. "O ministro se comprometeu em voltar a Criciúma para apresentar o programa", sublinhou.

Segundo Freitas, a Engie, empresa responsável pela Jorge Lacerda, não deseja mais operar na produção de energia com carvão mineral e tenta vender o complexo, mas ainda não conseguiu. O fechamento da usina representaria até 30% de queda na economia do sul do estado. Em valores, seriam R$ 6 bilhões anuais, afetando mais de 600 mil pessoas. "Essa falta de previsibilidade está afetando a cadeia e não da segurança para que se invista no setor", alertou.

Adiamento das eleições

Com a aprovação no Senado nesta terça-feira, 23, para o adiamento das eleições municipais deste ano para novembro, o deputado comentou que na Câmara o cenário é um pouco mais conturbado por conta do número de parlamentares, mas também deve haver o consenso pelo adiamento. "O entendimento que a pandemia atrapalhou o calendário eleitoral é indiscutível. No meu ver seria para dezembro, mas o Senado apontou para novembro", afirmou. 

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