Com uma nova crescente de casos do novo coronavírus em Santa Catarina, diversos municípios estão tomando medidas mais restritivas para evitar a disseminação da doença. Um dos setores que não fechou e não irá fechar, por ser extremamente essencial, é o de supermercados. Apesar disso, alguns cuidados e restrições seguem sendo tomadas pelos estabelecimentos, sendo reforçados pelo vice-presidente da Associação Catarinense de Supermercados, Nazareno Dornelles Alves, no 60 Minutos desta quinta-feira, 16.

Já faz alguns meses que entrar em um supermercado já não é algo encarado como tão comum por parte da população. Isso porque os estabelecimentos seguem tomando os devidos cuidados para evitar aglomerações e situações que facilitem a propagação da doença.

“O que nos preocupa são as aglomerações dentro das lojas. Estamos cumprindo uma determinação e cuidando para que isso não acontece, mas percebe-se que em alguns momentos isso acaba acontecendo pontualmente”, ressaltou Nazareno.

Os supermercados estão utilizando suas mídias para conscientizar a população de que, no momento de realizar compras no estabelecimento, que vá desacompanhado. “Que as pessoas ao fazerem suas compras priorizem que um membro da família faça isso, evitar ficar esperando na fila por conta de aglomeração e por agilidade, já que estamos com quadro de funcionários também reduzidos”, pontuou.

Nazareno destaca que quer chegar nesse objetivo através do diálogo e da conscientização, sem precisar barrar pessoas que vão acompanhadas fazerem suas compras. “Nós não devemos ter esse poder de polícia, temos uma relação com o nosso cliente que não pode ser comprometida. Não seria interessante que chegássemos a esse ponto, de pedir que só uma pessoa do casal entrasse ou que os filhos ficassem de fora”, disse.

O mesmo não acontece, no entanto, em casos onde as pessoas entram sem máscara nos supermercados. Nessas situações, o local está apto e tem a necessidade de intervir - apesar de não ser algo comum na região. “Não estamos tendo esse problema, nosso público aderiu a esse protocolo e a população já se conscientizou nessa questão que é importantíssima”, reforçou.

As filas de controle para que os supermercados não passem de sua lotação permitida, e o uso de álcool em gel na entrada dos estabelecimentos continuam sendo obrigatórios no local.