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A vantagem ajudou...eles

Tranquilidade e experiência fizeram a Chapecoense jogar no erro do Tigre e conquistar a vitória
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 11/04/2019 - 09:27 Atualizado em 11/04/2019 - 10:30

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O resultado no primeiro jogo, quando venceu por 3 a 2 na Arena Condá, deu a Chapecoense toda a tranquilidade necessidade na partida da volta. Na casa do Criciúma, o time aa Chape veio com uma única proposta: segurar o placar conquistado em casa e aproveitar as oportunidades que surgissem. Deu certo. “Foi uma equipe que soube jogar com a vantagem. Soube esfriar o jogo, tem jogadores experientes”, analisou o técnico Gilson Kleina.

Quando a brecha surgiu, o Verdão do Oeste não desperdiçou. “A Chapecoense esperou nosso erro e eles aconteceram. Em três chances que eles tiveram duas conseguiram marcar o gol. É um time de transição rápida. Tomamos um gol no primeiro tempo em um erro nosso e no segundo novamente”, afirmou o comandante do Criciúma.

Mas a primeira chance da partida, veio com o Criciúma. Nos primeiros três minutos de jogo, a oportunidade veio em um pênalti. Reis cobrou no pé da trave. “Ele bateu porque ele treina. Tem personalidade e vai continuar batendo se quiser. Não vamos colocar culpados. Quando o Criciúma perde, perdemos todos. Alguns jogos atrás, ele criou jogadas para a gente vencer”, amenizou o Kleina.

Ao mesmo tempo, o treinador reconhece o abatimento da equipe após o gol desperdiçado. “Vimos que a equipe sentiu. Começamos a perder algumas bolas e depois precisamos tentar reerguer a equipe. O torcedor nos ajudou muito”, acrescentou.

Faltou mais movimentação

Quando se defendia, a Chapecoense se fechava. “Vieram com a proposta de jogar em um bloco baixo”, disse Kleina. “Era uma estratégia arriscada. Porque se a gente encontrasse uma bola, poderia ser perigoso para eles. Faltou a gente se movimentar um pouco e buscar as infiltrações, jogar nas costas do zagueiro”, avaliou o técnico.

Apesar da derrota, nem tudo foi ruim. Na visão de Kleina, o Criciúma tentou buscar o resultado, prevaleceu a experiência e a qualidade da equipe da Chapecoense. “Preciso salientar a dedicação dos nossos jogadores. Vamos ao pouco mobilizando esse time que está em reconstrução. Se pegar o primeiro jogo contra a Chapecoense e treinar esse, evoluímos muito”, acreditou o treinador.

Sem tempo para lamentar

A eliminação, claro, não era o desejo do Tigre em nenhuma das hipóteses. “Estamos tristes agora, não poderia ser diferente”. Só que o Criciúma não pode ficar abalado por muito tempo. No domingo, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Tricolor vai enfrentar o Avaí pela semifinal do Campeonato Catarinense.

O lado emocional e a condição física dos jogadores pode fazer a diferença dentro de campo. “Estamos sofrendo com muitas lesões. Temos que recuperar bem para ver como vamos montar essa equipe. Temos o Carlos Eduardo suspenso pelo terceiro amarelo. Hoje (ontem) o Caíque saiu com cãibra, o Vinícius também”, revelou Kleina.

E a preparação já começa hoje. O elenco se reapresenta no Centro de Treinamentos Antenor Angeloni. “Nossa maior preocupação são as lesões. Tem que recuperar bem. No domingo temos mais essa decisão. Estamos convivendo com desgastes e jogos decisivos. Mas é melhor assim do que não disputar nada. Contra o Avaí vamos ter que chegar com a mesma identidade que viemos tendo. Temos que saber conviver com esses tropeços. A derrota passou”, pontuou.

“Somos uma equipe que tem o rótulo de sempre querer mais. A gente queria a classificação hoje (ontem) e ela não veio. Quem sabe uma grande vitória esteja nos esperando no domingo lá contra o Avaí”, completou.

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