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A emoção da dedicação de uma vida

Jucemir Padoin é funcionário da Coopera há 35 anos e fala com carinho de sua trajetória na cooperativa
Por Bruna Borges Forquilhinha, SC, 13/02/2019 - 13:32
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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A Coopera estava completando apenas seu 24º anivesário quando um jovem de 18 anos iniciava sua vida profissional na cooperativa. Era 1983 e Jucemir Padoin passou a ser funcionário da cooperativa na função de leiturista, a qual exerceu por 15 anos. Depois desse tempo, recebeu o convite para fazer parte da equipe do Faturamento, onde permanece até hoje, completando 35 anos de trabalho.

Padoin é o funcionário ativo com mais tempo de casa na Coopera, mas, para ele, não se trata apenas de um emprego. “Eu, sinceramente, me emociono muito. É toda uma vida, toda uma história que a gente passa aqui. Daqui sai o sustento da minha família, tudo isso faz a gente sentir um pouco de emoção”, diz Padoin, com lágrimas aos olhos.

Ele lembra que no ano de 1988 eram 5 mil os associados e hoje esse número chega a quase 25 mil. “A cooperativa ajudou a região a crescer, toda a região se desenvolveu em torno dela. Na época a gente não tinha energia elétrica, a cooperativa entrou e hoje a energia mais barata do país faz com que as coisas comecem a gerar em torno disso, empresas vindo para cá.  O crescimento da nossa região foi gigantesco também em função da cooperativa, como de outras empresas”, relata o colaborador.

Saudade dos que se foram

Com toda a história de mais de três décadas acumuladas dentro da Coopera, a lembrança das amizades que foram feitas e a saudade dos que já partiram também fazem com que Padoin se emocione.

“A gente ter perdido alguns amigos por falecimento. Algumas pessoas que a gente pode destacar, não tem como não se lembrar de Fridolino Steiner, o Enio, o Chico, falecido Neném, falecido Valdir Coelho, entre outros que talvez agora a gente esqueça, mas eram pessoas muito próximas de nós, sempre competentes”, enumera, emocionado.

Todos os que não estão mais aqui e aqueles que ainda fazem parte do dia a dia se unem em uma trajetória da qual o faturista tem orgulho de fazer parte. “A gente faz laços de amizade, passamos a maior parte do tempo com as pessoas aqui do que com a própria família em casa. A gente aqui forma realmente uma família, e isso é bastante prazeroso”, declara. 

Carinho com a família

E a família que fica em casa, dessa Padoin comenta que não consegue falar muito, pois a emoção não o deixaria concluir seus pensamentos. “Toda vez que vou conversar com alguém ou em um recebimento de prêmio, eu me emociono. Isso que eu não falo de família, dificilmente eu falo, porque aí mesmo é que eu não consigo conversar. Eu passei algumas situações na família, com meu menino, quando ele era bebezinho ainda, e a Coopera sempre deu uma assistência incrível, então eu não consigo falar sem me emocionar”, conta.

Já próximo da aposentadoria, Padoin revela o que para ele significa o sucesso de uma carreira exclusiva dentro do mesmo local de trabalho. “Persistência. Quando a gente entra em um trabalho, a gente espera muita coisa, só que tudo tem que ser dado com um passo não tão largo quanto a gente imagina. A gente começa com uma perspectiva de vida e aos poucos vai alcançando, não pode é desistir, mesmo quando tem obstáculos. Com um pouco de persistência e bastante garra, vai contornando algumas situações”, afirma. “Não é sempre mil maravilhas, mas trabalhar bastante tempo em uma empresa dá mais alegrias do que desprazeres, com certeza”, complementa. 

Para o colaborador mais antigo da Coopera, trabalhar é uma de suas grandes felicidades. “Eu acordo todo dia contente para vir trabalhar. Não tem um dia que eu diga ‘hoje eu não quero ir’, isso para mim não existiu nenhum dia, sinceramente. Essa semana eu voltei de férias e, mesmo asisim, eu vim contente”, enfatiza Padoin. 

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