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A cirurgia de Bolsonaro pelo SUS

Cálculo do Hospital São Donato aponta que o procedimento é inviável
Por Redação Içara, SC, 13/02/2019 - 21:10 Atualizado em 13/02/2019 - 21:12
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A retirada de uma bolsa de colostomia, como feita pelo presidente Jair Bolsonaro – que teve alta do Hospital Albert Einstein em São Paulo ontem – seria inviável se realizada via Sistema Único de Saúde (SUS). “Com R$ 650,09 não tem como”, reconhece o diretor-administrativo do Hospital São Donato (HSD) de Içara, Júlio César De Luca.

A conta é simples. Pela tabela SUS, esse procedimento rende a quem o fizer exatamente o valor citado pelo diretor. Daí, é preciso deduzir R$ 503,40 para as despesas do hospital. “Os instrumentos, os equipamentos e a internação dos pacientes”, reforça De Luca. O cirurgião recebe R$ 102,69 e o anestesista, R$ 44. 

“Como vai conseguir um cirurgião para fazer uma cirurgia desse porte por 102 reais?”, questiona o diretor. “Fica humanamente impossível”, confessa. De Luca lembra que, se a cirurgia exigir o uso de um grampeador, somente isso custaria R$ 800. “São provas da defasagem da tabela SUS”, destaca. “Isso precisa chegar às autoridades, inclusive ao presidente. Torcemos que ele melhore logo”.

Leia mais no Jornal A Tribuna desta quinta-feira. Confira, no podcast, a entrevista do diretor do HSD ao Ponto Final da Rádio Som Maior.

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