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A chuva e seus estragos

Níveis elevados de precipitação causaram prejuízos e obrigaram famílias a deixarem suas casas
Por Bruna Borges Criciúma, 04/10/2018 - 06:14
Guilherme Hahn / A Tribuna
Guilherme Hahn / A Tribuna

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A água que cai do céu insistentemente preocupa o agricultor, que precisa de chuva, mas não tanta. Preocupa o empresário que tem que viajar, mas não sabe se conseguirá chegar ao seu destino. E preocupa principalmente os moradores que estão próximos às margens dos rios.

A madrugada de ontem foi mais uma das muitas que a Fátima Gomes, moradora do Bairro Cidade Alta, em Forquilhinha, passou praticamente em claro. Vizinha há 32 anos do Rio Sangão, no limite com Criciúma, ela precisa ficar de olho para ter certeza que o nível da água não chegará até a sua casa. 

A morada da Fátima foi construída bem no alto, já pela situação de enchente que pode ocorrer a qualquer momento, mas o filho mora atrás, na parte de baixo do terreno. “É sempre uma preocupação, e eles têm duas gêmeas de 20 dias ali embaixo. A gente fica acordando para ver como está a chuva”, comenta Fátima.

Dessa vez a água não atingiu a casa dela, mas os vizinhos não tiveram a mesma sorte. Em boa parte da Rua Brasil o nível subiu e fez os moradores deixarem suas casas em busca de um local mais seguro para se abrigar até que a situação melhore. 

“Acho que eu já passei por umas 10 enchentes aqui. Ali precisava cavar mais um metro dentro do rio, mas só fizeram uma limpeza e não adianta”, afirma Fátima. “Toda chuva é a mesma coisa. A gente fica muito preocupado”, comenta José Carlos Gracioso, também morador.

Defesa Civil atende situações em Criciúma

Na maior cidade do Sul, as situações decorrentes da chuva começaram a acontecer já na noite de terça-feira e seguiram por toda a quarta. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Criciúma, Dioni Pereira de Borba, um dos casos aconteceu no Bairro Renascer.

“No Renascer houve um ponto de alagamento,  são famílias que moram na beira do rio, e na madrugada nós tivemos que realocá-las para casas de parentes, mas pela manhã o nível do rio já tinha baixado e eles voltaram”, afirma Borba.

Nesse local, a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Katia Smielevski, declarou que uma máquina da Prefeitura faria ontem mesmo uma intervenção para que a água pudesse ter mais vazão. 

“Também tivemos uma ocorrência no Bairro Maria Céu, um deslizamento de terra. Não tivemos danos humanos no local, mas por uma medida de segurança retiramos a família do local”, comenta o coordenador. 

“Tivemos, também, um princípio de alagamento na Quarta Linha, mas que logo voltou à normalidade, e um deslizamento de pedras na rodovia próximo à entrada dos bairros Mina do Toco e Mina do Mato, mas que foi contornado”, complementa.

Ainda pela manhã, uma família também foi orientada a sair de sua residência no Bairro Santa Bárbara, ao lado das obras do Canal Auxiliar ao Rio Criciúma. “Aquele caso não foi tanto pela chuva, mas pelo próprio rio que passa ao lado, agora com a movimentação de máquinas das obras, nós já havíamos avisado que eles deveriam se deslocar dali”, conta Borba. 

Em caso de emergência, os números da Defesa Civil para entrar em contato são o 199 e o 99162-9006. Também é possível fazer o pedido de socorro acionando o Corpo de Bombeiros, no 193. 


 

Tags: Rio Sangão

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