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Saiba quem são os possíveis candidatos a prefeito de Criciúma em 2024

Eleitores na faixa dos 30 nunca votaram sem ter Salvaro nas urnas
Por Maga Stopassoli 09/04/2024 - 20:32 Atualizado em 09/04/2024 - 20:56

Os eleitores criciumenses na faixa dos 30 anos de idade nunca votaram numa eleição municipal sem ter Clésio Salvaro como opção na urna. Desde que completaram a maioridade e, com isso, passaram a ter direto ao voto, sempre tiveram Salvaro como opção na hora de votar. Em 2024 esse cenário será diferente. Por ter sido eleito em 2016 e reeleito em 2020, o atual prefeito de Criciúma não poderá concorrer novamente este ano, já que cumpriu dois mandatos consecutivos no executivo municipal. Neste caso, ele pode indicar um candidato de sua preferência para disputar no lugar deixado por ele.

Atualmente estamos no período chamado de pré-campanha, que é quando os candidatos podem expressar seu desejo de concorrer a um cargo político, mas não podem pedir votos, por exemplo. É quando cada interessado tenta viabilizar sua candidatura e faz isso buscando alianças com outros partidos ou o apoio de pessoas de diferentes segmentos da sociedade.

Em Criciúma, até o momento, existem cinco pré-candidaturas postas.
Veja quem são:

Ricardo Guidi (PL) – deputado federal licenciado e atual Secretário de Estado do Meio Ambiente de Santa Catarina, Ricardo se filiou ao PL no último dia 4 de abril e fez o anúncio durante uma coletiva de imprensa, em seu gabinete em Criciúma. O encontro contou com a presença de Jorginho Mello, governador e atual presidente estadual do partido, além de representantes de outras siglas partidárias. A filiação de Ricardo Guidi ao PL ocorreu após uma longa batalha interna dentro do agora seu ex-partido, que já havia definido que o pré-candidato a prefeito seria Arleu da Silveira.  Ricardo não conseguiu viabilizar sua candidatura no PSD e acabou migrando para o PL.

Arleu da Silveira (PSD) – vereador, secretário-geral do município de Criciúma e braço-direito de Clésio Salvaro, se filiou ao PSD em março deste ano, com a missão de ser o sucessor do atual prefeito. O lançamento da pré-candidatura de Arleu ocorreu no dia seis de março, durante encontro regional do PSD em Criciúma. Ele vai tentar atrair os votos que seriam de Clésio Salvaro para garantir sua eleição. Arleu da Silveira deixará seu posto no governo municipal nesta sexta-feira (12), cumprindo o prazo legal de desincompatibilização para quem quer ser candidato.

Acélio Casagrande (PSDB) – secretário de saúde de Criciúma, foi candidato a deputado estadual em 2022 e fez 39 mil votos, mas acabou não se elegendo. Acélio foi figura de destaque durante o combate à pandemia de Covid-19 em Criciúma. Ele chegou a ser cotado como opção para ser o candidato a vice-prefeito, tanto na chapa com Ricardo Guidi, quanto com Arleu da Silveira. Na última semana, ele também esteve no centro das atenções dos que aguardavam seu posicionamento sobre seu futuro político para saber de quem ele seria vice. No fim da tarde de sábado (6), ele surpreendeu os dois interessados em tê-lo ao lado e anunciou que não seria vice de ninguém e, sim, candidato a prefeito. Acélio também deixa a secretaria da Saúde na próxima sexta-feira.

Arlindo Rocha (PT) – advogado e ex-prefeito de Maracajá (2017-2020), se filiou ao Partido dos Trabalhadores em março deste ano, em Brasília, com a presença do presidente da República, Lula da Silva. Arlindo foi prefeito de Maracajá, mas não foi à reeleição pois disse que é contra esta prática. Se confirmada sua candidatura, será a opção da esquerda nas urnas na eleição deste ano em Criciúma.

Júlio Kaminski (PP) – advogado e vereador, está filiado ao Progressistas e também já foi cotado como opção para compor com Ricardo Guidi. Até o momento, as conversas não evoluíram e ele segue pré-candidato a prefeito pelo seu partido.

Paulo Ferrarezi (MDB) – vereador e pré-candidato pelo MDB, ele já admitiu publicamente que sua “chapa dos sonhos”, seria Ricardo Guidi e Paulo Ferrarezi. Mas recentemente ele também voltou a dizer que é pré-candidato a prefeito.

Se antes todas as atenções estavam voltadas para ver quem se filiaria a qual partido ou quem mudaria de sigla, prazo encerrado no último sábado, agora, o foco serão as convenções partidárias, marcadas para acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto. É neste período que os partidos precisam decidir quem de fato, serão os candidatos. Depois disso, eles têm até 15 de agosto para registrar as candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) e, a partir do dia 16, já podem iniciar o período de campanha. Enquanto isso, todos os interessados em disputar a eleição adotam estratégias que melhor atenda às suas intenções. É possível, ainda, que nem todos os nomes apresentados se consolidem na disputa, assim como podem surgir novos nomes no cenário.

Até o mês de abril, nenhuma candidatura feminina surgiu para disputar a majoritária em Criciúma, fato que chama atenção, já que Criciúma conta com três vereadoras e duas deputadas federais entre seus parlamentares.

 

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