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Quem fala, faz sim

Por Ananda Figueiredo 04/09/2017 - 11:30 Atualizado em 04/09/2017 - 12:04

"Eu vou me matar". Diante desta frase, ainda há uma crença social de que a pessoa que, de fato, quer cometer suicídio, não anuncia. MITO!

Como podemos tratar com naturalidade este comportamento? Você consegue acreditar, realmente, que alguém saudável conseguiria cogitar esta frase como estratégia para chamar a sua atenção?

Pessoas doentes, em sofrimento intenso, pedem ajuda e deixam sinais. Um deles é comentar sobre suas ideações suicidas com pessoas em que confiam. Por isso, caso ocorra com você, vou deixar uma lista do que poderá fazer para ajudar:

1) Edwin Schneidman, referência no tratamento de pacientes com ideação suicida, indica que a primeira reação deve ser as seguintes perguntas: "Onde dói e como eu posso ajudar?". Colocar-se verdadeiramente a disposição para dar suporte e auxiliar no processo de reconstrução deste sujeito que tanto sofre é o primeiro passo para evitar a ação suicida;

2) Acompanhe a pessoa em sofrimento para um profissional de saúde mental - psicólogos e psiquiatras poderão ajudar. Se a questão for financeira, o posto de saúde do seu bairro poderá dar adequado encaminhamento. Caso haja resistência, enquanto ação paliativa, vale conversar com o padre, o pastor, o diretor da escola, o agente de saúde, enfim, com alguém que possa lhe auxiliar no suporte das angústias da pessoa que sofre até que ela aceite a ajuda profissional.

E lembre-se sempre: entrar no assunto com a pessoa, perguntar como se sente, como estão os pensamentos suicidas, não a incentivará a agir! Pelo contrário, ela sentirá que tem em você alguém disposto a compartilhar com ela este momento de tanta dor.

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