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O estresse penetra na pele

Por Ananda Figueiredo 24/08/2017 - 18:00

ESTRESSE - palavra cotidiana esta, não?

Vivemos em um momento da história em que estar estressado é normal. Trabalho, estudos, família, supermercado, planejamento da viagem de fim de ano e mais muitíssimas outras atividades resultam em um estado de estresse que, biologicamente e a grosso modo, consiste em um combinado de reações nos sistemas nervoso, hormonal e imunológico. E é esta ação imunológica que, com frequência, resulta em dermatites, como eczemas, coceiras, inflamações cutâneas e, até mesmo, psoríase.

Você se lembra do terremoto de Kobe, no Japão, em 1995? Mais de 6 mil pessoas faleceram e, entre os sobreviventes, mais de um terço da população desenvolveu doenças de pele. A partir daí, muitas pesquisas se dedicaram a estudar a relação entre o estresse e as dermatites e, em todos os casos, concluiram o que muitas pessoas que sofrem com problemas de pele já sabiam: irritação, preocupações e tensão podem piorar os sintomas ou desenvolver novos quadros. Em outras palavras, o corpo precisa lidar com o estresse e tem na pele uma excelente via para canalizar e comunicar seu sofrimento.

No entanto, este processo só ocorre caso faltem estratégias pessoais adequadas para superar o estresse que as eventualidades ou a vida cotidiana provocam (por exemplo, acompanhamento psicoterapêutico, hábito de praticar meditação ou mesmo um espaço entre os afazeres diários para simplesmente se dedicar a atividades prazerosas). Com estratégias saudáveis para contrapor o inevitável estresse, o corpo pode dispensar a somatização na pele. Por isso, lhe pergunto: quais opções de enfrentamento do estresse você têm oferecido ao seu corpo?

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