Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito

Um tempo de lembranças e encrencas na política de Criciúma – um tempo meu

Por Aderbal Machado 23/09/2023 - 07:00

Um tempo de lembranças. Dia desses, referi vereadores de Criciúma, presidentes da Câmara Municipal, com quem tive a honra de conviver e trabalhar. Citei Miguel Medeiros Esmeraldino, Edi Tasca, Eno Steiner, Pedro Guidi, Nereu Guidi e omiti, imperdoavelmente, Wilmar Zozimo Peixoto. Considero imperdoável, primeiro pelo lapso de memória condenável e mais ainda por ter sido ele um dileto amigo por anos e anos, mesmo fora da relação institucional como vereador e eu como jornalista ou assessor da Câmara. Os demais também o foram, mas Wilmar, com aquela carona grande de bonachão eterno, me fazia sentir muito além de mim mesmo. Refaço este registro por méritos absolutos do ilustre personagem da história política de Criciúma.

Refaço, ao mesmo tempo, uma memória da época de Câmara. Ali operavam apenas três pessoas: Aristides Mendes, o Tidinho famoso; Ernalda Naspolini e eu. Tidinho cuidava das atas e da contabilidade da Casa. Ernalda, das correspondências e eu da agenda do presidente, dos pareceres e das pautas das sessões. Simples assim. E, milagre: funcionava sem percalços. Ninguém se esbarrava nos corredores e nem se misturavam funções.

Tidinho bem lá atrás e Ernalda recentemente nos deixaram. Ficou o suprassumo de suas presenças por aqui. Marcos da minha vida criciumense, dentre tantos e infinitos outros.

Pois naquela época a política efervescia como nunca. Apenas havia menos conflitos misturados. Eram muito específicos: resumiam-se quase só à relação Executivo/Legislativo e às sucessões da Mesa da Câmara. Neste último caso houve entreveros formidáveis com resultados surpreendentes em várias ocasiões. E deles participei ativamente. Lembro todos aqui dentro do bestunto. Peço vênia para deixar pra lá. São muitos detalhes envolvendo quem já se foi. Não quero pra mim o ônus da covardia de citá-los sem poder ouvi-los.

Houve tantos episódios saudosos, mesmo os mais cabeludos e azedos, contabilizados na minha memória esmaecida...

Enfim, os registros são apenas relicários de um tempo cujo âmago fica pra mim. 

Assim é e assim será. 

Dominus vobiscum.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito