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Casas inteligentes

Por Arq. Rafaela Neves Edição 17/12/2021

Cada vez mais a internet está presente nas nossas vidas, seja no jeito como nos comunicamos entre pessoas, seja na maneira como nos comunicamos com nossas… casas!

É isso mesmo que você leu. Está cada vez mais normal (e acessível) conversarmos com objetos e equipamentos das nossas casas. Essa nova realidade é baseada, principalmente, na chamada “Internet das Coisas” (do inglês IoT, Internet of Things) e ela está presente em áreas mais óbvias como sistemas de vigilância, alarmes, até aqueles mais curiosos, como lâmpadas, aspiradores de pó, geladeira e outros apetrechos domésticos.

Mas o que mudou nos últimos anos para que essa tecnologia, antes apenas ao alcance dos mais endinheirados, finalmente esteja ao alcance de tanta gente? O cérebro! Ou melhor… A central de comando, que nos equipamentos atuais pode ser um celular, um computador ou uma assistente virtual como a Alexa, da Amazon, ou a Siri, da Apple.

Um exemplo simples, que eu mesmo tenho em casa, é a lâmpada inteligente Wiz, da Philips. Ela funciona no estilo plug and play. Não precisa de nenhuma instalação especial na casa. É só rosquear num soquete de lâmpada normal, configurar o app no celular e pronto! Além de ligar e desligar, você controla a intensidade e a cor da luz e pode, inclusive, programá-la para ligar em alguma hora específica, além de outras funções. 

Mas o exemplo acima, assim como pedir para a assistente virtual tocar uma música específica, são bastante básicos, não?

Imagino que você pode estar pensando em algo mais completo (e complexo), lembrando talvez de alguma cena dos Jetsons. Nesse caso, talvez você precise de um projeto antes de sair comprando os equipamentos. Se for antes de uma construção ou reforma, as possibilidades são ainda maiores.

Quem participa desse projeto?

Além do arquiteto, esse projeto vai precisar da participação das seguintes pessoas:
- o cliente/usuário, que é quem sabe as funções que deseja que sejam possíveis de executar pelos sistemas inteligentes (e define o limite orçamentário); 
- um especialista em tecnologia da informação (TI) para estruturar a rede de dados, já que com uma internet ruim nenhum sistema funcionará bem; 
- um especialista em sistemas de automação residencial, para escolher os equipamentos que melhor se conectam entre si para atender as demandas do cliente;
- o construtor, para a integração dos sistemas na estrutura da casa.

Que tipo de controle posso ter?

Entre os sistemas mais comuns estão, além da iluminação, tanto interna quanto externa, a climatização da casa e o sistema de alarmes. Mas podemos dizer que quase tudo que for ligado na tomada é controlável, já que o mercado conta hoje com equipamentos como atuadores eletrônicos, que fazem a função de “inteligência” em equipamentos que não têm acesso à internet, como aparelhos de ar-condicionado, por exemplo. 

Vale reforçar que, como dito antes, quanto mais ligações e controles desejados, é mais importante montar um bom projeto e mais investimento é necessário. 

Mas, se você já se pegou pensando como seria bom acordar com o café recém passado na cafeteira ou que o ar-condicionado de casa ligasse assim que você saísse do escritório para o ambiente estar agradável na sua chegada, saiba isso já é realidade. Só precisa programar bem. 

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