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As "marcas" mudam com o tempo

Por Adelor Lessa Edição 04/02/2022
Rayssa Leal, a Fadinha, brilhou em Criciúma / Foto: Julio Detefon / STU
Rayssa Leal, a Fadinha, brilhou em Criciúma / Foto: Julio Detefon / STU

Criciúma e o Sul do estado catarinense já foram projetados pelo carvão.
Capital brasileira do carvão, era a marca de Criciúma.
Os movimentos dos mineiros, também.

Na época que o ABC paulista era berço do sindicalismo nacional, era feita relação com Criciúma e os municípios do entorno.
Uma espécie de “segunda base”. 

Depois de uma grave crise no setor do carvão, que levou empresas a demitir um “exército" de trabalhadores, a alternativa de boa parte dos desempregados foi “mergulhar" na confecção.
Virou uma febre.
Cada garagem, virou uma “facção”, que é o nome dado às indústrias de confecções e vestuário que fazem seus serviços exclusivamente para outras empresas de confecções, seja indústria ou comércio. 
Em síntese, é uma pequena confecção que não possui marca própria, estilistas, desenhistas, lojas.

Quando não era ocupada a garagem, ou não era suficiente, as máquinas eram montadas em um quarto da casa, na sala, ou na edícula.
E aí, a confecção “explodiu”. Especialmente, o jeans.
Criciúma passou a ser conhecida também como “capital do jeans”.

Anos antes, Maximiliano Gaidzinski e Diomicio Freitas, com outros industriais, montaram industrias para fazer piso cerâmico.
Nasceram Eliane e Cecrisa, marcas que ganharam o país e tiveram projeção internacional.
Depois vieram muitas outras. 
E Criciúma passou a ser a “capital da cerâmica”.

Hoje, a região é referência do país na produção de descartáveis plásticos. 
Algumas das maiores do país, como a Cristalcopo, estão baseadas aqui.

O futebol também projetou Criciúma.
Primeiro, pelo Metropol. Conhecido em todo o país. Disputou competições nacionais.
Foi o primeiro do estado, e do sul do país, a fazer excursão para a Europa.

Depois, o “Tigre”. Criciúma Esporte Clube.
Campeão da Copa do Brasil, onde Felipão conquistou seu primeiro grande titulo.
Disputou a Libertadores, e só não foi às finais porque foi batido pelo São Paulo, treinado por Telê, em
jogo inesquecível.

Carvão, jeans, cerâmica, futebol.
Foi o que projetou Criciúma e a região para o mundo.

Agora, é o Skate e Beach Tennis.
Quem diria!!

Em 2021, o Skate colocou Criciúma em transmissões diretas ao vivo em canais de redes nacionais de televisão, além das transmissões pela internet.
Criciúma foi para o mundo.
A Fadinha fez na pista de skate da cidade as suas ultimas “peripécias" antes de seguir para as Olimpíadas, onde deu banho e virou “paixão nacional”.

E sempre que falavam da trajetória da Fadinha, usavam imagens da sua participação na competição em Criciúma, e lá estavam as marcas da cidade. Em placas. Com nome e escudo.

Neste ano, de novo.
Os melhores do país no skate estavam aqui. Inclusive a Fadinha, hoje consagrada. 

Criciúma agora é “capital do skate”.
Projeção fenomenal. Incalculável o ganho.

Um mês depois, o foco é para o Balneário Rincão, e pelo Beach Tennis. 

Outro evento grandioso, de âmbito nacional e internacional.
Os melhores atletas do país e do mundo vem para o Rincão.
Uma enorme arena está sendo construída para o evento.

E tudo será transmitido ao vivo em rede de televisão para o país e o mundo.
O projeto do evento é “gigante”. É de impressionar.
A visualização, e divulgação, que será dada para o Rincão e o sul catarinense será imensa.

Todo o investimento que será feito, tem retorno assegurado, em muitas vezes. 

Criciúma já vive uma “febre" do Beach tennis.
É a paixão da hora. A impressão é que em toda família tem adeptos, e atletas.  
O evento do Rincão, então, cai como uma luva. Tudo a ver.

Enfim, os tempos mudam, e ovas marcas para as cidades vão sendo criadas, e consagradas.

Esporte e entretenimento estão projetando Criciúma e o sul catarinense.
E contaminando as pessoas com energia boa, saúde e lazer.

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