Verão exige atenção redobrada: bombeiros alertam para cuidados

Com a chegada do verão e o aumento da movimentação nas praias do Sul catarinense, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) reforça que os banhistas devem redobrar a atenção ao entrar no mar. De acordo com o Major Borges, não existe uma “idade mínima” para permitir que crianças entrem na água, o que importa é a capacidade física do banhista de suportar a força das ondas inclusive no recuo, quando a corrente puxa para trás. “As condições do mar mudam todos os dias. Por isso, os responsáveis precisam avaliar o estado do mar e a compleição física de quem está entrando, seja criança, idoso ou qualquer pessoa com menor estabilidade”, orienta.

Supervisão

A recomendação é que a supervisão deve ser constante, independentemente do estado do mar. O responsável precisa ficar a no máximo um braço de distância da criança, dentro da água e sem qualquer tipo de distração nada de celular, bola ou frescobol. Uma onda inesperada pode derrubar um adulto e arrastar um menor em fração de segundos.

Equipamentos de segurança: o que funciona e o que deve ser evitado

As tradicionais boias de braço, de cintura ou os infláveis em forma de “biscoito” não são indicados, pois podem furar com facilidade ou serem arrancados pelas ondas. Os bombeiros recomendam o uso de coletes salva-vidas não infláveis, ajustados corretamente e com tira entre as pernas, para evitar que a criança escape do equipamento quando for puxada pela força da água.

Água no umbigo é sinal de perigo

Todas as áreas aquáticas podem representar risco, explicam os salva-vidas. 

• Mar profundo, onde o banhista perde contato com o chão;
• Água muito rasa, que aumenta o risco de lesões graves em mergulhos de cabeça;
• Regiões com corrente de retorno, o conhecido “repuxo”;
• Cachoeiras e rios, que têm comportamento muito mais imprevisível;
• Idosos, crianças, pessoas alcoolizadas ou com mobilidade reduzida, independentemente do local.

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