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Veja quais os possíveis candidatos a prefeito nos municípios da região

Adelor Lessa e Maga Stopassoli explicam o cenário na Região Carbonífera
Por Renan Medeiros 14/02/2024 - 15:42 Atualizado em 26/03/2024 - 10:29
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ano eleitoral ainda está no início, mas a disputa nas 12 cidades que compõem a Região Carbonífera (Amrec) já tem seus contornos. 

No Programa Adelor Lessa desta quarta-feira (14), Adelor Lessa e Maga Stopassoli explicaram o panorama em cada um dos municípios. As análises são dos cenários atuais, que ainda podem mudar no decorrer de 2024.

Ouça na íntegra (o texto continua a seguir):

Veja a situação em cada município

Balneário Rincão

Em Balneário Rincão, a disputa deve ter o atual vice-prefeito, Luiz Laurindo (PSD), como candidato à sucessão de Jairo Custódio (MDB). O atual prefeito está concluindo o segundo mandato consecutivo e não pode ir à reeleição.

A oposição vem em duas frentes: por um lado, Giorgio Bertan articula para se firmar como o candidato do PL.

O Partido Progressista pode disputar sob a liderança do vereador Antonio Ricardo Venturini Junior, o Juninho Venturini, que hoje está no MDB e pode migrar de partido para a disputa.

Cocal do Sul

Em Cocal do Sul, o cenário se encaminha para uma disputa entre o atual prefeito, Fernando de Fáveri (MDB), contra o anterior, Ademir Magagnin (PP).

Este último depende apenas da própria vontade em concorrer, uma vez que o partido é quase unânime na defesa da candidatura dele.

A definição dos vices é outro ingrediente ainda a ser adicionado na disputa em Cocal.

Criciúma

A principal definição pendente é quanto à candidatura do PSD, prevista para o fim de março. Lideranças da sigla já manifestaram apoio a Arleu da Silveira, que ainda está no PSDB e deve fazer a migração, mas Ricardo Guidi já era um nome consolidado dentro do PSD e quer ser candidato a prefeito. Deputado federal licenciado e secretário de Estado, Guidi tem o apoio do governador, Jorginho Mello (PL).

Esse respaldo ainda precisa contornar a restrição imposta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que disse que não apoiaria candidatos do “PSD de Kassab”.

Se Guidi não for candidato, pode aparecer uma candidatura do PL. Júlia Zanatta é o principal nome para essa missão, caso Ricardo Guidi não faça a migração de partido.

MDB e PP, tradicionais na cidade, já anunciaram as candidaturas dos vereadores Paulo Ferrarezi e Júlio Kaminski, respectivamente. Mas há a possibilidade de essas siglas compuserem em torno de outras candidaturas, talvez indicando os vices.

Arlindo Rocha (PT) e Aníbal Dário (União Brasil) também devem disputar como candidatos a prefeito.

Forquilhinha

O atual prefeito, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), será candidato à reeleição. Pela oposição, o nome que cresceu após a eleição da Coopera é o do atual presidente da cooperativa, Walmir Rampinelli (PL).

Na disputa pela gestão da Coopera, Rampinelli aglutinou forças que não estão alinhadas a Neguinho em torno da candidatura de Rogério Feller, que saiu vencedor.

Içara

Dalvânia Cardoso (PP) é candidata à reeleição, mas provavelmente pelo PL. A oposição, liderada pelo MDB, tem a vereadora e advogada Carla Souza.

Um ponto ainda a ser definido envolve o vereador Alex Michels (PSD). Ele pode ser candidato também ou vice. Embora estivesse próximo do MDB até meados do ano passado, o cenário atual o deixa mais próximo de compor com Dalvânia.

Uma candidatura da esquerda, com PT e PC do B, também está posta para Içara. O ex-secretário municipal de Saúde Lauro Nogueira é o nome para concorrer como prefeito, com a sindicalista Edna Benedet (PCdoB) como vice.

Lauro Müller

A atual prefeita, Saionara Bora (MDB), deve ser candidata à reeleição. A oposição pode ter o ex-prefeito Valdir Fontanella (PP).

Outros nomes que podem aparecer como novidades, ou disputando como cabeças de chapa ou formando alianças, são os do presidente da Coopermila, Alcimar Damiani de Brida (PL), e da empresária do setor carbonífero Astrid Barato, a Tydy (PSD).

Morro da Fumaça

Com o prefeito Noi Coral (PP) em vias de concluir o segundo mandato consecutivo, a disputa em Morro da Fumaça pode centrar-se em torno de dois Guollos: Eduardo Guollo (PP), atual vice-prefeito, e Rudimar Guollo, pelo MDB. Uma terceira candidatura possível é a de Lucas Tezza, pelo PL.

Nova Veneza

O atual prefeito, Rogério Frigo (PSDB), cumpre o quarto mandato, o segundo consecutivo, e não pode ser candidato à reeleição.

Pelo PL, o vereador Aroldo Frigo Junior trabalha para ser o candidato a prefeito. O cenário vai se desenhar melhor a partir da definição de Ângela Ghislandi (PP), que pode ou não ser candidata a prefeita. A decisão cabe a ela.

A candidatura estava bem encaminhada, mas a progressista ouviu conselhos familiares no sentido de recuar. Sem ela, o candidato do partido pode ser o ex-prefeito Evandro Gava ou Enio Milanese, que já concorreu em 2020.

Orleans

O atual prefeito, Jorge Koch (MDB), cumpre o segundo mandato consecutivo e não pode concorrer à reeleição. Os nomes para concorrer como prefeito ainda são muitos.

Entre eles, estão o vice-prefeito, Márcio Coan (PSDB), o vereador Luiz Crocetta (MDB), Lucas Librelato (PSD), que concorreu como vice em 2020, o ex-prefeito Gelson Padilha (PL) e o administrador Joel Niero (Novo). Composições entre essas pessoas e partidos devem dar o desenho final à disputa em Orleans.

Siderópolis

O cenário em Siderópolis está bem desenhado. O atual prefeito, Frank Salvaro (PSDB), é candidato à reeleição. A disputa deve ser diante do ex-prefeito Hélio Cesa, o Alemão (MDB).

Urussanga

O atual prefeito, Luiz Gustavo Cancellier (PP), está concluindo o segundo mandato e não pode ser candidato novamente. O partido indicou o vereador Odivaldo Bonetti, o Bonettinho (PP), para disputar a sucessão.

As indefinições estão todas no campo da oposição e nas composições. O ex-prefeito Johnny Felippe (MDB) é o nome emedebista que desponta para a disputa.

O atual vice-prefeito, Jair Nandi (PSD), pode aparecer como candidato a prefeito. Ele está rompido politicamente com Cancellier e esteve como prefeito interino em 2022 durante afastamento do titular determinado pela Justiça Federal. O PL também ensaia uma candidatura. A empresária Joelma Fornasa é o principal nome da sigla.

O mais provável é que haja composições envolvendo essas siglas e outras que buscam protagonismo no município, como o União Brasil.

A esquerda deve concorrer com Carlos Edmar Macedo como candidato pelo PT.

Treviso

O atual prefeito, Valério Moretti (MDB), é candidato à reeleição. A oposição deve ter o ex-prefeito Juca Reus Rossi (PP). Rossi e Moretti foram prefeito e vice entre 2013 e 2016, quando ambos eram filiados ao PMDB.

Uma terceira candidatura pode ser a de outro ex-prefeito: Jaimir Comin, que foi prefeito pelo PP de 2017 a 2020, é uma das opções do PSD. Rodrigo Fenilli, o Birilo, é outro possível candidato.

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