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Valdir Cobalchini: “Nosso gesto é um cessar fogo. A quem interessa essa briga? Ao Mdb, não”

O deputado estadual foi entrevistado na manhã desta quarta-feira no Plenário, da Rádio Som Maior
Por Upiara Boschi Florianópolis, SC, 01/06/2022 - 15:53 Atualizado em 01/06/2022 - 15:56
Foto: Divulgação
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Líder da bancada do Mdb na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Valdir Cobalchini pediu um cessar fogo na disputa interna do partido entre os que defendem a candidatura própria liderada pelo ex-prefeito Antídio Lunelli, de Jaraguá do Sul, e aqueles que preferem apoiar a reeleição do governador Carlos Moisés, do Republicanos. Ele foi um dos participantes da reunião da executiva estadual do partido convocada à revelia do presidente estadual Celso Maldaner, defensor da candidatura própria, para tratar do assunto. Ficou definido no encontro que será convocado o diretório estadual do Mdb para que sejam apresentadas todas as opções disponíveis à legenda – Antídio, Moisés ou outras propostas que surgirem. Enquanto isso, ficariam suspensos quaisquer eventos partidários, o que incluiria o próprio lançamento oficial da pré-candidatura de Antíodio, marcado para dia 11 de junho em Curitibanos.

Cobalchini foi entrevistado na manhã desta quarta-feira no Plenário, podcast da Rádio Som Maior. Na conversa com o apresentador Rafael Niero e o comentarista Upiara Boschi, o parlamentar defendeu a busca de entendimento.

– Nós definimos pelo óbvio: um gesto de cessar fogo. A quem interessa essa briga? Ao Mdb, não. Interessa ao Celso, ao Antídio? Eu penso que nós temos que estancar essa sangria e praticamos um gesto. Propusemos a convocação do diretório para a gente buscar um mínimo de entendimento. Primeiro, a convocação do diretório. Enquanto isso, não especificamente em relação a Curitibanos, mas a prioridade zero é a busca de um entendimento, para lá ou para cá. O diálogo tem que imperar. Vamos zerar o processo, ouvir a executiva, serenar os ânimos. O partido é grande, tem os seus problemas, as suas tendências, mas tudo tem um limite. A gente não tem mais como continuar da forma como está. Estamos agradando a quem? Apenas aos partidos adversários e opositores que se divertem com essa briga interna.  

Segundo Cobalchini, a reunião do diretório será um momento para que as lideranças do partido conheçam as opções que o partido tem para as eleições de outubro. Inclusive para que Antídio apresente os resultados das conversas que realizou com outros pré-candidatos, como o ex-prefeito florianopolitano Gean Loureiro (União). Ele garante que não será um encontro para forçar a aliança com o governador Moisés.

– O que a gente quer saber da executiva, do presidente, do pré-candidato, é quais são as teses. Quem está conversando com os partidos, quais são as propostas que temos. Eu conheço a tese Antídio e a proposta formulada pelo governador que propõe ao Mdb a vice e o Senado. Eventualmente, temos outras que não são conhecidas nem por nós da executiva e nem da base, já que está tão em voga a base.

Cobalchini defende que a definição sobre o rumo do Mdb seja feita antes da convenção do partido, marcada para 5 de agosto, último dia do prazo para confirmação de todas as candidaturas.

– Nós não podemos esperar a convenção, nós temos que decidir antes. Essa agonia tem que acabar. Hoje você vai para qualquer reunião e a primeira pergunta é “e aí, o que a gente vai fazer?”. A gente precisa dar as respostas às nossas lideranças e à nossa base.

Ao final da conversa, ele brincou sobre a frase do ex-senador Casildo Maldaner, falecido em 2021, de que “é melhor duas horas de conversa do que cinco minutos de tiroteio”.

– Esses cinco minutos de tiroteio foi muito mais do que isso, foram meses de tiroteio. Está pior do que a Rússia com a Ucrânia (risos). Já que ninguém está vencido, vamos parar por aí, antes de chegar a um destino trágico. O bom senso deve prevalecer e esse foi o gesto que fizemos ontem.

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