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Stevan Arcari é o novo chefe da Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em Urussanga. É a segunda vez que o enólogo assume a gestão do espaço.
"A Epagri é uma empresa de economia mista, cujo principal proprietário é o Governo do Estado", informa Arcari. "A nossa estação já tem 80 anos, foi fundada como uma subestação de enologia do Ministério da Agricultura, passou pelo Instituto de Pesquisas Agronômicas do Sul e, depois, foi um tempo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária (Empasc)", acrescenta.
"Essa conjuntura histórica é importante porque ela demonstra que o nosso órgão já é bem consolidado e tem um trabalho sempre na pesquisa agropecuária, que é um processo, embora dinâmico, um pouco mais lento. Então, a gente não produz grandes mudanças de uma hora para outra", completa Arcari.
Um dos principais objetivos do novo chefe da Epagri de Urussanga é aproximar, cada vez mais, o órgão da cadeia produtiva. "O agricultor está lá, no dia a dia, tentando fazer a terra dar o máximo possível de retorno para ele e, por isso, ele precisa de conhecimento da tecnologia", afirma.
A Estação Experimental de Urussanga foi fundada em 1942. "Na época, Getúlio Vargas fez questão de abrir o espaço no município porque tinham duas vinícolas que forneciam vinhos no Rio de Janeiro que eram bastante consumidores no Palácio do Catete", relembra o Arcari. A área total da Epagri na Benedetta possui 53 hectares.
São 11 pesquisadores que fazem parte da Estação Experimental, divididos em três áreas: mandioca, fruticultura e a área ambiental. "A gente atua com a meteorologia, agrometeorologia e todos os rios de Santa Catarina que desembocam no Oceano Atlântico são monitoradas por equipes daqui de Urussanga", finaliza o chefe.
