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Um dia pedindo no semáforo pode render R$ 200

Estimativa é do vereador Dailto Feuser, que levantou debate, na sessão da Câmara, debate sobre os pedintes
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 14/07/2020 - 17:15 Atualizado em 14/07/2020 - 17:26
Vereador Daito Feuser / Divulgação
Vereador Daito Feuser / Divulgação

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O crescimento de moradores de rua em Criciúma tem preocupado as autoridades. O assunto, inclusive, foi abordado pelos vereadores durante a sessão desta segunda-feira, 13, na Câmara. Dailto Feuser (PSDB) pontuou um dado que contribui para que as pessoas permaneçam nas ruas. “Está vindo muita gente por nossa culpa. Uma pessoa que fica o dia todo em uma sinaleira consegue R$ 200. Vai trabalhar? Não vai! Nós somos culpados porque ficamos dando moedas. Em outros lugares não se dá tanta esmola quanto na nossa região. Achamos que estamos ajudando, mas estamos colocando dinheiro na marginalidade”, enfatizou.

Feuser ressaltou o crescimento do número de pessoas pelas ruas da cidade. “A gente vem acompanhando. No Pinheirinho, por exemplo, algumas entidades davam marmita e eles jogavam na frente das lojas. Temos mecanismos, mas enquanto a pessoa não quer saber de sair da rua nós passamos por isso”, disse.

Exceção

A vereadora Solange Barp (PL), também tratou do assunto e fez uma pelo ao Paço Municipal para que se flexibilize as regras da Casa de Passagem neste momento de pandemia. “Apelo ao líder do governo e representantes do Paço Municipal que é a questão dos moradores de rua. Infelizmente estamos com muitos moradores de rua. Estive conversando com alguns deles na busca por entender porque há tanta gente na rua e um fato em chamou atenção. Eu sei que a Casa de Passagem tem regras, as regras têm que ser respeitadas, mas às vezes precisa abrir algumas exceções. Estamos em uma época de pandemia, no inverno, e estas pessoas não podem ficar na rua. Eles nos passaram que a Casa de Passagem só aceita por três dias. Esta é a regra, mas nós estamos vivendo a exceção. Então o que eu gostaria é que o Paço Municipal se sensibilizasse com a situação, abrisse esta exceção. Têm muitas pessoas em busca de emprego, não são marginais. É claro que têm dependentes químicos, estas pessoas a Casa de Passagem tem os profissionais que podem encaminhar. O que não podemos é deixar a casa vazia e estas pessoas vivendo ao relento. Elas precisam comer, precisam de ajuda”, relatou.

Para Feuser, a Casa de Passagem não pode fugir às regras. “Tem se trabalhado para que se contenha o número. Tem vindo muita gente para a nossa região, de todos os cantos do país e isso tem nos causado um grande problema. A Casa de Passagem não pode fugir à regra. Eles querem ir para lá, sair para beber, apara usar droga. Eles querem fazer o que fazem na rua”, pontuou.

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