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Trabalhadores da saúde podem entrar em greve contra a Reforma Trabalhista

Funcionários do HRA realizaram paralisação de 15 minutos na manhã desta quinta-feira
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 16/11/2017 - 10:00 Atualizado em 16/11/2017 - 10:19
(foto: divulgação)
(foto: divulgação)

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Os trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá (HRA) voltaram a parar hoje. A paralisação durou 15 minutos e aconteceu no primeiro turno, às 7h da manhã. O manifesto foi pela manutenção de direitos e contra a Reforma Trabalhista, que entrou em vigor no último sábado (11).

“A Reforma Trabalhista foi aprovada por políticos que não nos representam. Aqueles políticos que votaram a favor, votaram para retirar o direito dos trabalhadores. Paralisamos os serviços por 15 minutos em forma de protesto. A reforma vem contra os nossos direitos já garantidos. O Sindicato Patronal não quer conversar conosco, estão dificultando a nossa negociação, estão demorando para negociar”, explicou o presidente do Sindisaúde de Criciúma e Região, João Martins Estavam.

Trabahadores fazem manifesto em frante ao HRA contra a Reforma Trabalhista (foto: divulgação)

O presidente do Sindisaúde citou como exemplo dos prejuízos da Reforma Trabalhista para os trabalhadores da saúde a extinção do intervalo de uma hora na jornada 12x36.

“A jornada 12x36 foi regulamentada sem intervalo. Então já tem um Hospital da região, que não é o HRA, que já colocou a reforma em prática e retirou o intervalo. Agora você imagina, pessoas que salvam vidas, cuidando de vidas, trabalhando 12 horas sem intervalo. É um absurdo! Não admitimos”, esclareceu.

Segundo Estevam, os trabalhadores não descartam uma greve nas próximas semanas. “No dia 23 estaremos fazendo votações em todos os hospitais para ver a possibilidade de uma greve se os nossos direitos forem retirados por essa maldita Reforma Trabalhista. Repito: maldita reforma Trabalhista. Ela foi aprovada apenas pelos patrões para retirar os direitos dos trabalhadores”, afirmou.

Outro motivo que levou ao manifesto foi a demissão, na última terça-feira (14), de cinco trabalhadores e ainda há a notícia de que mais 30 poderão ser demitidos, ainda hoje. “Isso é inadmissível, não se pode realizar demissões sem conversar com o Sindicato. Ainda mais agora que temos a notícia que o contrato com a SPDM não será renovado pelo estado, eles vão mudar a empresa”, revelou Estevam.

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