Aproveitando a passagem do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), por Criciúma, durante um almoço, o presidente do Criciúma Esporte Clube, Jaime Dal Farra, apresentou o resultado do exercício em 2017. O Tigre fechará o ano com prejuízo de R$ 5.198.074,95.

Em 2016 o clube teve receitas de R$ 26.092.813,66, contra R$ 15.733.943,85 de 2017. O grande diferencial foi a venda de atletas, com R$ 10.136.550,34 e R$ 1.664.804,19, respectivamente.

“2016 chama atenção, foram R$ 26 milhões de receita, mas só R$ 13 milhões de receita corrente no clube. Foram R$ 9 milhões de mensalidade de sócio em 2013 e 2014, caindo para R$ 3 milhões (em 2017), uma redução de 200%, coisa difícil”, afirmou Dal Farra.

O balanço apresentado inclui os resultados das últimas cinco temporadas, iniciando em 2013, ano em que a equipe estava na Série A. No primeiro ano da análise, o clube lucrou R$ 2.715.314,00 com ingressos, reduzindo para R$ 676.685,00 em 2017, porém, em 2016 o número foi ainda menor, com R$ 621.875,00.

“Não paga, temos prejuízo hoje para abrir o estádio Heriberto Hülse, cada jogo tem uma despesa média de R$ 40 mil, R$ 3 mil de iluminação, R$ 5 mil de juiz, polícia, segurança e todo o staff”, destacou o presidente.

Em 2017 o Criciúma enfrentou outro problema de arrecadação, os valores de impostos não foram repassados. Por outro lado, as despesas foram as menores dos últimos cinco anos, com R$ 20.932.018,00. Para comparação, em 2014 as despesas foram de R$ 43.381.644,88, com receitas de R$ 43.385.767,52 e lucro de R$ 4.122,64.

“O Criciúma faz parte de cada um de nós da cidade. O Governo do Estado tem sido um parceiro do Criciúma, em 2018, a partir de fevereiro, vou me colocar à disposição da direção do clube no sentido de encontrarmos um caminho”, garantiu Eduardo Moreira.