Chamou a atenção, ontem, que ao menos um posto de Criciúma praticou substancial elevação no preço do litro da gasolina comum. Estava oferecendo o produto a R$ 3,98, conforme indicação de placa defronte ao estabelecimento. O mesmo local, na pesquisa divulgada faz poucos dias pelo Procon, vinha cobrando R$ 3,68 - um acréscimo de 30 centavos.

“Não tivemos registros disso. Vamos começar a olhar com a próxima pesquisa, por quarta-feira”, comentou o coordenador do Procon de Criciúma, Gustavo Colle.

No mesmo posto foi flagrada elevação no preço da gasolina aditivada, que ontem estava a R$ 4,08 o litro, 26 centavos acima dos R$ 3,82 acusados na pesquisa mais recente. “Vamos analisar no próximo levantamento se vai ser uma tendência, se todos vão aumentar, ou se é um caso isolado”, ponderou.

O coordenador lembrou de recente reajuste que a Petrobras impôs aos distribuidores. “Pode ser o aumento da Petrobras já repassado à bomba”, sugeriu. “O que sabemos é que muitos revendedores reclamam que estão em defasagem e que precisam recuperar o fôlego da margem de lucro para ficar em um preço padrão. Não temos ideia ainda de qual cenário o próximo ranking vai apresentar”, completou Colle.

No ranking mais recente, divulgado na sexta-feira, o Procon apontou a gasolina comum mais barata a R$ 3,48, e a mais cara a R$ 3,89.