A Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgou, nesta quinta-feira, 20, o boletim atualizado dos casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya em Santa Catarina. A região sul segue livre das doenças. No caso da dengue, são 69 casos confirmados dentro das 589 notificações suspeitas. Não há casos em municípios da Amrec, Amesc e Amurel. Entre os autóctones (adquiridos na zona de residência do infectado) são 14 casos: quatro em Joinville, três em Itajaí e Balneário Camboriú, dois em Jaraguá do Sul, um em Maravilha e um em local indeterminado. Há ainda 51 casos importados, nenhum para município do sul, dois indeterminados e dois em investigação.

O aedes aegypti conta com 7.610 focos identificados atualmente, em 150 municípios. Destes, 100 são considerados infestados. Daí, constam três do sul na lista, todos na Amesc: Araranguá, Sombrio e Passo de Torres. A Dive-SC identificou um acréscimo de 54% no número de focos detectados em Santa Catarina em relação ao mesmo período (29 de dezembro a 15 de fevereiro) do ano passado, quando houve 4.942 focos em 138 cidades. Sobre os 100 municípios infestados, há um incremento de 29,8% em relação aos 77 na mesma condição em 2019.

Ainda sobre os casos de dengue, 237 estão descartados por apresentar resultado negativo no universo de 589 notificações, enquanto outros 283 seguem sob investigação pelos municípios. O aumento no número de notificações de um ano para outro chegou a 13%, já que houve 520 registros em 2019.

Sobre a febre chikungunya, Santa Catarina registrou 76 casos entre 29 de dezembro e 15 de fevereiro, tendo 30 descartados e 46 sob suspeita, nenhuma confirmação. Em comparação com o mesmo período de 2019, houve uma redução de 20%. No ano passado, foram 3 casos confirmados.

De zika vírus, Santa Catarina tem 15 casos notificados, seis descartados e nove suspeitos. Houve um decréscimo de 38% em relação a 2019, quando havia 24 casos entre fim de dezembro e meados de fevereiro.