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Sob os fios, tensão para quem passa

Criciúma tem muitos problemas com fiação exposta nas ruas e calçadas; um dos casos é ao lado do hospital
Por Fagner Santos Criciúma, SC, 10/11/2018 - 12:05
Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna
Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna

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Utilizando o transporte coletivo de Criciúma a partir do ponto de ônibus ao lado do Hospital São José (HSJ), na Rua Júlio Gaidzinski, a aposentada Maria Inês Mazzuco Galli não se sente segura ao caminhar próxima de fios soltos. Eles pendem de postes vizinhos da parada. No local, cabos estão envoltos por um cano metálico, o que aumenta a insegurança. 

“Tenho a sensação de que estes fios podem cair a qualquer momento e causar um acidente grave”, comentou a aposentada, enquanto esperava pelo ônibus na tarde dessa sexta-feira. “Aqui tem uma porta de acesso ao hospital, então muita gente doente, com condições especiais e até a equipe médica podem se ferir”, completou Maria, sem esconder preocupação. 

Crianças e perigo dobrado

No mesmo local, além de cuidar da própria segurança, a também aposentada Marlei Serafim Zanelato ainda precisa estar atenta à filha, com quem de vez em quando aguarda ônibus por ali. “Não costumamos vir até o hospital com tanta frequência, apenas venho para trazer minha filha quando é necessário, mas nessas situações o que buscamos é atendimento médico, não o risco de um choque elétrico na rua”, disse.

A situação é a mesma com a gari Elizabeth Cesca, moradora de Urussanga. Mensalmente, ela leva seus dois filhos para consultas odontológicas nas imediações, e utiliza o ponto de ônibus próximo aos cabos soltos. “É um perigo. Fico muito preocupada com a segurança deles”, exclamou. 

O emaranhado pela cidade

Há cerca de cinco anos, a Rua Henrique Lage ganhou fiação subterrânea, tirando do cenário aqueles emaranhados de fios sobre as ruas, tão comuns em outros pontos da cidade. Não há perspectivas de Criciúma receber tal investimento em mais regiões, mas quem lida com o problema e a fiscalização garante, a partir do exemplo citado da exposição de fios da Rua Júlio Gaidzinski, que não há riscos maiores.

Foto: Fagner Santos / A Tribuna

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização Urbana (DFU) da Prefeitura, Adriano Batista da Silva, fios soltos ou mal colocados devem ser reportados por meio da Ouvidoria, no telefone 156, para que providências sejam tomadas. “Averiguamos com uma vistoria no local indicado, e então indicamos para a concessionária responsável pelo serviço”, colocou. A Cosip entra em operação apenas em casos em que existe o descumprimento da notificação e a segurança dos munícipes está ameaçada. 

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