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Sindicato critica cortes na Dexco e alerta para impacto de até R$ 6 milhões no comércio local

Presidente da entidade afirma que decisão pegou trabalhadores de surpresa

Por Fernanda Zampoli 04/06/2025 - 07:59 Atualizado em 04/06/2025 - 08:42
Foto: arquivo/4oito
Foto: arquivo/4oito

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Cerâmicas da região criticou nesta quarta-feira (4) a decisão da Dexco de suspender linhas de produção e promover demissões nas unidades de Criciúma e Urussanga. Segundo o presidente da entidade, Itaci de Sá, a medida foi repassada ao sindicato sem qualquer negociação prévia. 

A empresa paulista, que controla as antigas Portinari e Ceusa, comunicou oficialmente a decisão ao sindicato nessa terça-feira (3). Segundo Itaci, a estimativa é de 90 demissões em Criciúma e até 40 em Urussanga. “Foi uma surpresa. Nós vínhamos tentando negociar o acordo coletivo desde que a empresa chegou aqui, há quatro ou cinco anos, e eles nunca avançaram no diálogo. Ontem nos chamaram apenas para comunicar que estavam suspendendo linhas e demitindo. Foi direto, sem negociação”, afirmou.

Itaci também criticou a forma como a gestão da Dexco vem conduzindo as operações na região. “Eles retiraram direitos históricos dos trabalhadores, como insalubridade, adicionais e férias com 100%. Reduziram as linhas e agora vêm com demissões. Isso tem um impacto enorme. Só de circulação no comércio local, estimamos uma perda de cinco a seis milhões de reais por mês”, alertou.

Itaci destacou ainda o impacto econômico das dispensas. “Com esses desligamentos, deixaremos de movimentar cerca de R$ 5 a R$ 6 milhões por mês no comércio da região. É muito grave", alertou. 

A empresa

Em nota, a Dexco informou que, diante da baixa demanda de mercado e com o objetivo de melhorar indicadores de produtividade e eficiência, decidiu suspender temporariamente duas linhas de produção em Santa Catarina, uma em Criciúma e outra em Urussanga, e postergar o início de uma nova linha em Botucatu (SP). A empresa afirma que o funcionamento das demais linhas será mantido e garante que a medida não causará impacto no fornecimento de produtos aos clientes. A nota também confirma a necessidade de ajustes na força de trabalho e diz que os colaboradores desligados contarão com um plano de apoio, incluindo benefícios adicionais e o pagamento das verbas rescisórias.

Ouça na íntegra o que disse o presidente Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Cerâmica, Itaci de Sá:


 

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