Priorizando a segurança no trabalho, o Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), lançou, nesta quarta-feira (26), uma parceria com o programa Safe Start. Pioneiros no setor carbonífero, a indústria multinacional aborda um treinamento que visa evitar acidente no meio de trabalho.

“A maioria dos acidentes estão correlacionados a quatro principais estados que pertencem ao ser humano: pressa, frustração, cansaço e complacência”, detalhou o gerente de conta nacional da Safe Start, Tiago Alecrim. “Esses fatores fazem com que os seres humanos cometam erros críticos: olhos e mente longe da tarefa, entrar ou estar em contato com uma linha de fogo ou perder o equilíbrio e firmeza. Na indústria carbonífera é a primeira do Brasil.”, completou.

A Safe Start é uma empresa multinacional canadense, espalhada pelo mundo. No Brasil, a sede fica localizada em Curitiba (PR). A metodologia do programa tem como objetivo ajudar as pessoas, vindo para somar forças com a equipe de engenharia de segurança e ajudar as pessoas a não cometer erros não intencionais.

“Cada companhia nós analisamos de uma forma muito independente. Geralmente começamos por uma implementação de um ano, onde nós temos diversas atividades já sugeridas e programadas para acontecer. Já outras empresas entendem que uma mudança de hábito precisa ter uma linha de sustentabilidade com atividades e repetições para se tornar algo sólido. Então nós analisamos a indústria e identificamos a melhor forma de inciar”, salientou Tiago.

Como o Safe Start é implementado

O programa Safe Start inicia com uma semana de implementação, em que é realizado um treinamento com a alta e média liderança das empresas, como gerentes e coordenadores. Esta etapa serve para que eles possam aprender a falar, motivar e incentivar os funcionários a se envolver com a metodologia, afinal, tudo começa através da liderança.

“Como parte da implementação do Safe Start, nós formamos comitês diretivos dentro de cada uma das empresas em que estamos. Estes, colherão dados de adesão, redução de acidentes… que eles colhem e compartilham conosco ao longo do tempo que estamos lidando com o programa sendo implementado”, explicou o gerente-executivo da Safe Start, Mauricio Albuquerque Gonçalves.

Ele salientou que o Safe Start entrega às empresas uma metodologia, em que grande parte é feita pela empresa de forma independente. “Nós acompanhamos os resultados ao longo do tempo com reuniões periódicas com este comitê que nós treinamos para executar e administrar o programa dentro das instituições”, frisou.